Harppia


Ano: 1984

A banda Harppia, juntamente com muitas outras bandas, surgiu na primeira metade dos anos 80, no auge do movimento "heavy" paulista.

Algumas destas bandas acabaram participando das coletâneas SP Metal I & II lançadas pela Gravadora Baratos Afins do Luiz Carlos Calanca, outras participaram da coletánia São Power (clique aqui) lançada pela Gravadora Devil Discos do Francisco Domingos de Souza, o Chicão e muitas outras bancaram seus próprios àlbuns apostando em produções independentes.

O grupo Harppia ganhou muita popularidade entre o público com a música Salém (Cidade das Bruxas) onde destacavam-se o vocal do


Happia em 1984 toca no Projeto SP Metal

Jack Santiago e o trabalho dos guitarristas Hélcio Aguirra e Marcos Patriota. A banda também contava com Tibério Correa na bateria e Ricardo Ravache no baixo.

Com uma boa recepção do público, rapidamente esta banda foi convidada pela Gravadora Baratos Afins e o primeiro álbum A Ferro e Fogo foi lançado debaixo de muita expectativa.

Como de costume, dentro da banda os egos exacerbaram-se e infelizmente, ficou quase impossível trabalhar com os músicos. Minha relação com o guitarrista Hélcio Aguirra foi degradando-se durante a
Praça do Rock e chegou ao seu ponto mais baixo durante o Projeto São Power quando o guitarrista já fazia parte da banda Golpe de Estado.

Tanto conflito de egos dentro do Harppia não permitiu que o grupo durasse muito e, algum tempo depois do lançamento do álbum "A Ferro e Fogo", a banda implodiu. Na sequência, Hélcio Aguirra juntamente com outros músicos formaram a banda Golpe de Estado.


É Típico! A gravadora investe na banda, lança o álbum e a banda acaba. Deveria haver um contrato especificando que a banda tem que ficar junta e ativa obrigatóriamente nos primeiros 12 meses depois do lançamento do álbum e terá que produzir pelo menos um show por mês sob pena de ter que pagar uma multa equivalente a 50% do dinheiro investido. Sempre espera-se muito da gravadora mas a banda geralmente esquece suas próprias obrigações.



O primeiro álbum

A verdade é que apesar do álbum "A Ferro e Fogo" ser um bom disco e parte obrigatória da coleção de qualquer roqueiro brasileiro, nunca conseguiu a vendagem que merecia. Parte do problema foi que a Baratos Afins nunca teve cacife para fazer uma divulgação e distribuição nacional de nível, muito menos pagar "jabaculê" para as rádios. Com a imprensa totalmente controlada pelos "poposos" pouco se falou desta ou qualquer outra banda de rock pesado. 



12 shows por 3 teatros da Prefeitura

Não se trata de uma crítica à Baratos Afins pois acredito que se o Luiz tivesse capital possivelmente teria investido mais. Outra razão é que lamentavelmente, com raras exceções, o roqueiro brasiliero não prestigia o produto nacional e gasta todo seu dinheiro com bandas internacionais.

Muito embora eu já tivesse produzido anteriormente pelo menos dois shows com a banda Harppia, meu envolvimento direto e mais profundo só foi acontecer no começo de 1987.

Harppia on Tour 87

Tibério Correa, também conhecido como Tibério Luthier, o baterista do Harppia e  também fabricante das famosas Baterias Luthier, reformou a banda trazendo para o grupo dois guitarristas competentes; Flávio Gutok e Xando Zupo. Para o baixo ele trouxe a marcação firme do Cláudio Cruz e para o vocal, nada mais nada menos, que o veterano Percy Weiss. Harppia tinha nesta nova formação, um escalão de músicos de primeira, talvez bem melhores do que os músicos da primeira formação.

A idéia "plantada" pela oposição era de descrença, achando que o "velho" Tibério e o Harppia não tinham mais nada a oferecer.

Foi debaixo de um cenário destes que resolvi organizar uma tournée por 3 teatros da
Prefeitura Municipal de São Paulo.  Foram 12 dias de shows pela periferia da capital passando pelos Teatros Arthur Azevedo, Martins Penna e Paulo Eiró. Na época cada teatro da Prefeitura tinha o seu administrador que particularmente não gostava muito de rock pesado.

Levou algum tempo para convencê-los à conceder-me datas sincronizadas para que pudesse organizar uma verdadeira tournée. Para isto, contei com a colaboração valiosa de alguns amigos do PCB dentro da Secretaria de Cultura que ajudaram-me "puxando os cordõezinhos".

Sempre que possível tentei armar shows onde as bandas pudessem tocar mais de um dia. Por exemplo, nos Projetos SP Metal e São Power as mesmas bandas tocavam nas segundas e terças. Na época (e acho que ainda hoje) shows de rock eram eventos únicos. Quer dizer, a banda nunca tinha a chance de adaptar-se ao sistema de som, à acústica do lugar, às dimensões do palco, às limitações técnicas, etc. O show rolava sempre sem a tranquilidade que o músico necessitava para uma boa performance.  Basicamente, produzir um show era como jogar na loteria.

Banda não é feita só de ensaios!

Bom, nesta tournée, a idéia era não só por o Harppia para tocar vários dias, mas também, mostrar o som da banda para a comunidade roqueira convidando uma banda diferente, para cada dia da semana, abrir os shows. Desta forma, ficou decidido que nas quartas quem abria os shows seria a banda Ozone, nas quintas Santa Gang, nas sextas Vudo, nos sábados Viper (clique aqui) e nos domingos Spectrus. Eu sabia que os teatros não iam ficar cheios todos os dias mas, como disse, a intenção era dar oportunidade para a banda tocar. A minha filosofia é: "Banda não é feita só de ensaios. Dê oportunidade para uma banda tocar ao vivo e você verá como ela cresce!".

Minimizando as despesas e produzindo sem capital

A decisão de convidar a banda Santa Gang para tocar foi também uma decisão estratégica uma vez que havia contratado os serviços do Lúcio vocalista da banda para fornecer o P.A. (a  aparelhagem de som). Com a banda dele tocando, além de conseguir um desconto no aluguel da aparelhagem com pagamento no final da tournée, obviamente Lúcio teria mais preocupação com a qualidade do equipamento fornecido. Conseguí os teatros gratuitamente. Os teatros já tinham a iluminação. Consegui um desconto com o caminhão para transporte do equipamento de um teatro direto para o outro. Fiz um pacote com a gráfica, da qual era cliente já a algum tempo. A gráfica, confiou em mim e aceitou o "famoso" chequinho pré-datado. Os cartazes de rua foram todos impressos de uma só vez com a gráfica ficando responsável pela colagem direcionada, conforme o show,  em cada bairro em particular.

Eu fiz muita coisa usando a minha técnica que chamava "Projeto Bola de Neve". Normalmente o projeto começava com uma idéia que virava um cartaz bem bolado onde já mostrava patrocinadores e suporte que não tinha. Por exemplo: Visitava a TV Cultura com um cartaz mostrando suporte da Secretaria Municipal de Cultura. Ganhando o suporte da TV Cultura então ia na Secretaria de Municipal Cultura e naturalmente ganhava o apoio deles. Agora com o apoio da TV Cultura e da Secretaria Municipal de Cultura ia na Caixa Econômica ou Banespa e conseguia o patrocínio para os cartazes. Com patrocínio de uma grande empresa ia na TV Globo e conseguia uma chamada no SP TV e assim por diante. Quer dizer, o projeto começava como uma "bolinha de neve" e terminava como uma "avalanche" de conquistas.

Bom, não era táo simples assim e requeria certas habilidades adquiridas ao longo de muitos anos de batalha. No final das contas, tinha muita política em jogo e eu, como produtor, tinha que saber tirar proveito da situação. Vocês certamente poderão questionar a minha ética de trabalho mas, sem dinheiro nenhum, para poder levar avante meus ideais tive que usar todos os truques do livro!

Tibério possuía 6 ou 7 cabeçotes de amplificação Marshall com caixas de dois andares. Quer dizer, havia um cabeçote para cada membro da banda e ainda sobrava amplificadores de reserva para qualquer eventualidade. Obviamente, nem preciso dizer como impressionava ver uma parede de Marshalls de cada lado da bateria.

Pela primeira vez pude mostrar minhas habilidades como técnico de som no controle da mesa. Infelizmente, se nos shows, o som do Harppia soava bem o das outras bandas sempre soavam mal. A razão disto era que os amplificadores Marshalls eram realmente poderosos e a moçada acabava "passando o som" antes do show em um volume e na hora do show tocando com outro, sempre exagerando e "abrindo o gás". O som das caixas Marshall vazava pelos microfones de voz na frente do palco e "cobria" tudo. Aumentar o som do vocalista significava chamar microfonia. Os vocalistas apontavam o dedo para a mesa de som (para mim) quando na verdade o problema era causado pelos seus próprios músicos.

Viper tem problemas com o som

No segundo sábado quando o Viper tocou foi um inferno. Eu fiquei quase sem condições de dar mais volume para o microfone do vocalista André Matos (clique aqui). Ele além de estar naquela fase da adolescência onde a voz muda, também tinha uma mania de imitar o Bruce Dickson apoiando um dos pés na caixa de monitorização onde ele esticava o braço esquerdo para a platéia e invariavelmente baixava o ou outro, com o microfone, na direção da caixa de retorno causando microfonia que se não fosse cortada imediatamente disparava todos os outros microfones. Eu já o tinha alertado à respeito deste problema e, nesta noite ele cometeu o erro de atravéz do microfone, publicamente, dar-me uma dura, bem no meio do show. Eu que já estava muito puto com a situação toda, retribuí com uma "comida de rabo" ao vivo e como consequência o Viper negou-se a tocar na próxima semana no Martins Pena e foi substituído pelo Spectrus que ficou feliz em poder tocar mais um dia. Eu por mim não guardo rancor do Viper e muito menos do André Matos. Alás, tenho uma dívida de gratidão imensa para com o Viper e o André Matos em particular por terem sempre apoiado as minhas produções e também participado no Rock na Sé, meu show comício quando candidato pelo PCB (clique aqui para saber mais sobre o Rock na Sé). André Matos desde cedo mostrou, para sua pouca idade, uma postura bem progressista politicamente. Bom, num momento de nervosismo, perdemos a cabeça. Todos nós estavamos aprendendo... foi só isto...

Acho importante também deixar bem claro que nunca prejudiquei  o som de uma banda em favor de outra ou por qualquer outra razão.

Percy Weiss

Quando acertei a tournée do Harppia, foi a segunda vez que trabalhei com o Percy Weiss. Sua fama de bom vocalista sempre o precedeu mas eu não o conhecia como pessoa. Para falar a verdade não consegui me aproximar dele quase nada. O Percy que conheci era uma pessoa desconfiada e nunca mostrou, como o resto dos músicos, apreciação pelo meu trabalho. 

Ele, veterano, vindo de uma geração mais velha, certamente já tinha levado muito "chapéu" na vida e confiar em um


O segundo álbum

"empresário de shows" era a última coisa à esperar da pessoa dele. Quem liderava a banda era o Tibério e Percy se limitava a afastar-se quando eu chegava por perto da banda.

Meu jeito de trabalhar sempre foi: "Eu sou mais um elemento da banda". Se a banda, por exemplo, tiver quatro integrantes eu sou o quinto portanto o que der de lucro divide-se por 5. Sempre tive uma visão socialista da coisa.

Ninguém sabe, mas muitas vezes voltei para casa dos teatros à pé para economizar e assim poder comer no outro dia.

A palavra "lucro" sempre implica que existe uma "despesa" e é na despesa que vem a mentira onde o produtor desonesto pode "roubar" o dele. Todo músico antigo já passou por isso e é, talvez por esta razão, que nos shows ficam sempre duvidando do resultado da bilheteria. Na época, nos teatros da prefeitura, não havia como esconder nada pois, eles tinham seus próprios vendedores de ingressos. Os ingressos deviam ser fornecidos pelo produtor e numerados.  No final do show junto com o dinheiro arrecadado era fornecido um relatório das vendas assinado juntamente com o resto dos ingressos.

Logo no final da primeira semana, tirado as despesas, já pude concluir que teríamos lucro e portanto para surpresa de todos, no sábado depois do show fiz um pequeno adiantamento para que os músicos fossem tomar umas cervejas.  Nos outros sábados repeti o adiantamento. Comprei um livreto para catalogar todas as despesas juntamente com as notas fiscais, assim como os adiantamentos para comprovação. Quando a tournée acabou, nos reunimos na fábrica de baterias do Tibério onde fiz uma demonstração das despesas que, o Percy preferiu ignorar sentando-se distante no batente da porta. Não me lembro os valores, só sei que tirando as despesas ainda sobrou dinheiro para todo mundo. O Tibério estava todo feliz pois, segundo ele, nunca tinha ganho dinheiro tocando. Foi Tibério que insistiu para que Percy se aproximasse para pegar sua parte. Acho que o Percy achava que eu ia aplicar o golpe das despesas exageradas para não pagar ninguém. Espero que o Percy, depois desta experiência,  tenha percebido que nem todo mundo é igual.

Harppia on Tour 87 foi minha última produção no Brasil. Eu já estava com passagem comprada e um mês depois, em abril de 1987, viajei ouco depoispara a Europa.

Logo depois da minha viajem, Harppia começou gravar o seu segundo álbum e alguns meses depois, já vivendo em Londres, recebi algumas cópias do novo petardo que foi intitulado Sete. Na formação da banda a única diferença notada foi que nas gravações Xando Zupo tinha sido substituído pelo guitarrista Filippo Lippo



Uma agradável surpresa encontrada no encarte do álbum "Sete"

Arte da capa do álbum Happia's Flight foi idéia do Barbieri
Muitos anos atrás, aqui em Londres trabalhando numa empresa gráfica deparei-me com a foto de uma águia numa revista. Gostei muito do trabalho gráfico e, imediatamente imaginei como ficaria bom numa capa de disco para a banda Harppia. Recortei a foto, colei numa cartolina branca e usei corretor ortográfico para limpar algumas imperfeições da colagem. 

Capa do álbum
Harppia's Flight

Fiz separadamente o desenho da faixa onde seria escrito o nome da banda, recortei e colei em cima da foto. Fiz uma cópia da arte na fotocopiadora laser de alta qualidade da empresa em que trabalhava e mandei para o baterista da banda, Tibério Correa. Alguns anos depois, era lançado o álbum Happia's Flight e adivinhem só qual foi a arte usada na capa? Aliás, até agora ninguém me mandou uma cópia!? (Clique na capa do álbum para ver a arte original).

O Harppia "do Tibério" provou que a banda ainda tinha muito à oferecer produzindo um álbum excelente onde mostra um trabalho maduro e competente.
Sete é outra obra obrigatória na sua coleção!

Quando estive em São Paulo no mês de maio de 2007, tive a honra e felicidade de estar na frente do Palco do Rock na Rua Barão de Itapetininga durante a Virada Cultural onde não só presenciei o grande Percy Weiss como também a Patrulha do Espaço. Foi muito bom ver que a velha guarda ainda continua quebrando tudo!

Por A. C. Barbieri
 
 
Voz da Consciência
Suei a camisa
Lutei por você
Por mim e por todos
Que querem saber
Por que o mundo está em convulsão
Guerra, fome, pragas.
O que falta então?
Povos ricos ajudem seus irmãos
A fartura é para todos
Estenda a mão
Eu sempre pensei
Que existisse justiça
Não compactuei com toda esta esta miséria



As pessoas têm que entender
Um dia têem que dar
Pra no outro receber
Dêem as mãos e vamos batalhar
Porque nossos ideais, vão vingar
Quem vos fala é a sua consciência
Que de tão pesada
Te dá até dormência
Abra os olhos e o seu coração
E o que estiver ao seu alcanse
Faça então
Realize...
Concretize...

Não deixe de ver estes 3 vídeos históricos e exclusívos!

 

Comments (1)

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Vi no Youtube os vídeos do Harppia e no Voz da consciência assim como em alguns outros do mesmo "show" vc pede a ajuda para identificar o autor dos vídeos...como eu os vi e neles há a edição onde destaca os músicos, a banda e a música acabei...

Vi no Youtube os vídeos do Harppia e no Voz da consciência assim como em alguns outros do mesmo "show" vc pede a ajuda para identificar o autor dos vídeos...como eu os vi e neles há a edição onde destaca os músicos, a banda e a música acabei refletindo e me perguntando: "Não seria mais uma edição do programa Toquem Rock? realizado pela Tv USP caso n esteja enganado. Bom foi o q eu achei apesar de ter consciência q a chance de erro seja infinitamente maior q a de acerto, valeu, abraços!<br /><br />Resposta do Barbieri:<br />A titulação, com a colocação do nome da música e músicos é de minha autoria. Os vídeos foram totalmente remasterados tanto em termos do vídeo propriamente dito como também do audio que, teve um tratamento separado. Eu sei que a pessoa que filmou, filmou várias bandas por minha indicação e acabou fazendo um programa que durou muito pouco tempo na TV Gazeta em São Paulo. Eu sei que esta pessoa morava não muito distante do Parque Dom Pedro. Fabricio, de qualquer forma agradeço pela sua tentativa em descobrir quem é o autor destas filmagens...

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Comentários

jayme firro posted a comment in Rock Brasileiro (1974/1976): Parte III
Oi Gil. Boa lembrança !. O Alpha Centaury era formado pelo Edu Rocha - percussão , (Ex Brasões), pelo Sergio Bandeira - Violão e voz (ex Albatroz) e mais duas vocalistas. ( Creio que atuaram no grupo a Clarita , Walkíria e Vera Lúcia mas não lembro a ordem de participação delas.) Assisti uma apresentação do grupo em 73 ou 74 levado pelo Edu Rocha. Eles tocavam música progressiva de altíssima qualidade entre elas lembro de uma chamada "Tunel dos Ventos" Na época eu frequentava um restaurante e antiquário chamado " Solar Dom João V " no Itaim Bibi, onde o Edu Rocha ir jantar com a Bibi Vogel que era sua parceira em um trabalho paralelo de música sul americana. Tinha um palco com piano e instrumentos onde os clientes podiam tocar após o jantar. Além da bateria e percussão ele tocava violão e assisti canjas dele nessa casa e apresentações em casas noturnas do Bexiga. Seu trabalho individual era também de altíssima qualidade assim como o do Sergio, enfim, vamos pedir para que a música deles não se perca na névoa do tempo e surja algum registro da época. Um abraço a você e a todos.
Joomla Article about 2 years ago
Barbieri, querido! Muito obrigado pelas palavras de incentivo. Super abraço do amigo Pevê.
Joomla Article about 3 years ago
Excelente lembrança Barbieri! Apesar de minha geração ter sido “a próxima da fila” sinto me beneficiado pelo movimento pro rock que esta discussão causou. Pra galera que curte as histórias e desdobramentos, e pq não dizer “desbravamentos” desta época vale recomendar o seu livro auto biográfico e o obviamente, o Livro Oculto do Rock.
Joomla Article about 3 years ago
Legal a matéria, mas Baribieri toquei no Kafka de 85 a 90 não eramos "pop rock" e nem tinhamos amigos influentes ...rs ! abrx
Joomla Article about 3 years ago
o pepe melhorou muito (TSC!) essa semana ele estava propagando (sim, de propaganda) que o talibá é a grande força anti-imperialista e revolucionária de toda história moderna... um verdadeiro fantoche de neo-fascistas euroasianos. Só uma pessoa desonesta intelectualmente defende talibã para contrapor imperialismo americano. e ele faz isso porque recebe muito bem de seus patrões de mídias estatais chinesas. Que não passam de um outro império, e este tem campos de concentração e vigilância digital totalitária sem precedentes
Joomla Article about 3 years ago
Jefferson Ribeiro Basilio posted a comment in Soul of Honor
Muito muito louco esse som amigos,tenho o cd que comprei numa loja de CDs usados a uns 20 anos atrás,nunca cansei de escutar essa sonzeira mano, que que isso cara !!! Sem palavras para esse cd,som pensarão guitarra arrastada,bateria empolgante , vocal show muito show mesmo....
Joomla Article about 4 years ago
O cd "As cores de Maria" veio num lote de cd´s misturados... como brinde. Escutei hoje e achei sensacional esse trabalho.
Joomla Article about 4 years ago
Gostei muito da história dela, cheguei até essa página porque achei o tarot dela na rua, e fui investigar de quem era. Parabéns
Joomla Article about 4 years ago
Dimensões parelalas podem existir, estamos mais perto de descobrir do que nunca
Joomla Article about 4 years ago
Penso muito parecido com voce. Sempre bom de ouvir e ler!
Joomla Article about 4 years ago
Muito bom esse material sobre essa grande banda brasileira!!! Goste muito,sensacional!! longa vida ao rock progressivo brasileiro!!!
Joomla Article about 4 years ago
Roberto Giovani posted a comment in Karisma
Um sonho so e bom quando se sonha junto. Ola Heli! Ola Rudi! Realmente vocês foram the best! Beijos e abraços de seu eterno amigo Roberto!! Rock & Roll jamais morrera pois o Karisma é uma das bandas que não deixam isso acontecer ! PAZ & AMOR SEMPRE!!!!
Joomla Article about 4 years ago
Gil Souto posted a comment in Rock Brasileiro (1974/1976): Parte III
Muito bom ! Quero ler e reler . Importantíssimos registros! Tava procurando algo sobre o Sérgio Bandeira ( do Bexiga e me deu o primeiro ácido! ) e de uma Banda que se chamava Alpha Centauri !!! Bons tempos de intensa e prazerosa loucura!
Joomla Article about 4 years ago
Caras.... estudei com ele no início dos anos 90 e com certeza um grande músico e mestre , tive a honra de acompanhar algumas sessões de gravação de seu primeiro CD e foram lições de profissionalismo e talento!!!!! Abraço Indio Manuel Marquez Prior
Joomla Article about 5 years ago
Rodolfo Ayres Braga posted a comment in Raimundo Vigna: Memórias de um b(r)oqueiro
Querido Irmão Vigna conterrâneo,amigo desde 1970...Superb batera!
Joomla Article about 5 years ago
Ouvi pela primeira vez aos 16 anos ( em uma fita k-7 que foi copiada pela molecada roqueira da cidade de Cataguases, no começo dos anos 90). Quatro anos depois consegui um CD também pirata... somente hoje aos 44 anos consegui o CD original ( presente atrasado do dia dos pais - meu filho tem 17 anos)... Simplesmente fantástico, talvez o mais rock and roll de tudo que já foi lançado no Brasil...
Joomla Article about 5 years ago
Nathan Bomilcar posted a comment in Scarlet Sky
Saudoso primo Guto Marialva. Deixou sua marca!
Joomla Article about 5 years ago
Eliana posted a comment in Tony Osanah: Um argentino bem brasileiro
Olha só... A Internet é uma mãe... Eu era superfã da Banda Raíces de América... Sou coetânea do Tony. Não sabia que ele tem essa história de vida tão linda. Eu gostaria de desenvolver um projeto desse tipo mas não sou boa o suficiente nisso. Fiquei emocionada com a história dele dando aula de música para os jovens presos. A música faz esse milagre. É por isso que amo uma boa música e, se eu pudesse, seria uma... Deus o abençoe!
Joomla Article about 5 years ago
Matéria bacana! Uma pena perder material das bandas e do evento...
Joomla Article about 5 years ago
Meu nome é Sérgio, eu sou o baterista da banda Vienna ( atualmente BLACK VIBE) e gravamos a música Sexo Arrogante, que foi feita 2 horas antes de entrarmos na sala de gravação.
Joomla Article about 5 years ago
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