Os Incríveis: Falece o grande músico Nenê!
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Nenê no baixo
Os Incríveis: Falece o grande músico Nenê!
Fui informado por Marco Mallagoli, responsável pelo Fã Clube Revolution que hoje, pela manhã, 30/01/2013, o grande músico, figura histórica do Rock Brasileiro, Nenê Benvenuti, um dos membros da lendária banda Os Incriveís, acabou de perder a luta contra o câncer. O seu velório será na beneficencia Portuguesa. Sua falta já está sendo sentida e em nome de todos aqueles respeitam o Rock Brasileiro deixo aqui os meus sentimentos de pesar por mais esta perda lamentável.
Os Incríveis
Conheci os Incríveis, através dos programas na TV, desde os tempos da Jovem Guarda. Por um bom tempo, no Brasil, esta banda, foi o que existiu de mais sofisticado em termos de rock . Ouvi incontáveis vezes a música "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones". Um verdadeiro hino pacifista contra a guerra do Vietnan.
Antonio Celso Barbieri
Nenê e Mallagoli
Incríveis memórias de Nenê
Escrito por Edmundo Leite para o Estadão.com.vr/Blogs
Nenê, 50 anos de rock!
O rock engatinhava no Brasil no finzinho dos anos 50 quando um empresário foi assistir ao ensaio de um dos primeiros conjuntos que se formavam em São Paulo seguindo a onda que tomava o mundo de assalto.
Um guitarrista faltou e, para não perder a oportunidade, os rapazes improvisaram. O baterista assumiu o lugar do guitarrista furão, mas precisavam de alguém para as baquetas. Não tendo outra opção, o irmão caçula do baterista, que sempre ficava assistindo aos ensaios, foi escalado. O improviso deu certo e, por sugestão do empresário, o moleque de 12 anos foi efetivado no grupo. O recém-nascido “The Rebels”, que ainda naquele 1959 gravaria seu primeiro disco compacto, ganhava um novíssimo integrante: Nenê.
Nenê, posando de guitarrista, com os Rebels
50 anos depois, o caçula do Rebels ainda é chamado pelo mesmo apelido. Trocou a bateria pelo contrabaixo, o Rebels pelos Incríveis e a inocência de garotinho por uma carreira de sucesso e polêmica no rock brasileiro. Essa trajetória é lembrada agora pelo músico no livro “Os Incríveis Anos 60, 70… e eu estava lá“, da editora Novo Século.
Com o bom-humor que é uma de suas marcas, Nenê relembra a iniciação precoce de um menino no show business junto com os Rebels e, mais adiante, narra as aventuras de gravações, shows e viagens nacionais e internacionais com os Incríveis, uma das bandas de maior sucesso no rock brasileiro dos anos 60 e início dos 70, com hits como Era um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e Os Rolling Stones, O Milionário, O Vendedor de Bananas e a polêmica Eu te amo meu Brasil, de autoria de Dom, da dupla Dom e Ravel, pela qual o conjunto seria acusado de colaborar com a ditadura militar.
Nenê, na bateria, com os Rebels
A carreira de músico após o fim dos Incríveis também é lembrada, com histórias sobre o disco e a temporada de shows com Elis Regina, em 1979, e a mítica apresentação de Raul Seixas em um garimpo no interior do Pará em 1985. E também a participação como ator na novela Cinderela 77, protagonizada por Ronnie Von e Vanusa, da qual também foi responsável pela trilha sonora, além de um relato sobre os meses em que morou no Alasca.
O livro escrito por Nenê Benvenuti
descrevendo suas aventuras pelos anos 60 e 70