Os Skywalkers: ZenMakumba

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Capa do álbum ZenMakumba
Os Skywalkers: Zenmakumba
Acabei de receber, direto da gravadora Baratos Afins, presente do grande Luiz Calanca, o segundo álbum da banda Os Skywalkers chamado curiosamente Zenmakumba.
Coloquei a bolachinha no CD Player e, deixei tocar suas 17 faixas sem interrupção. Já durante a segunda escutada resolvi escrever este texto.
A primeira coisa que prendeu-me a atenção foi o nome do álbum. Zenmakumba, a fusão da palavra Zen com a palavra Macumba. O nome lembrou-me de cara Bat Macumba que é o nome de uma das músicas dos Mutantes. Zenmakumba, a primeira palavra sugere o Oriente e a segunda uma manifestação do Candomblé, uma religião afro-brasileira, tão praticada no nosso país que, para muitos, é quase um sinônimo de Brasil. No princípio pareceu-me difícil entender o significado, a razão deste nome, porque, para mim, Zen + Macumba seria como tentar misturar "óleo com água".
Bom, fiquei curioso, o que significa mesmo Zen? Na verdade, não devemos perguntar “o que é” Zen e sim “quando” é Zen? Isto porque o grande sentido da prática do Zen é estar totalmente sintonizado com o "aqui e o agora". Voltar para o momento presente onde realmente nós vivemos. Se pensamos, somos sempre levados para o passado ou para o futuro. Tanto o passado como o futuro são fantasias porque o futuro nós ainda não conhecemos e nossas memórias do passado quase sempre são descrições distorcidas do que realmente aconteceu. Zen é um pedido para que caiamos na realidade dos nossos sentidos porque, enquanto perdemos tempo pensando no passado ou no futuro, nossa vida está passando e ficando para trás.
A palavra "Zen" foi uma tentativa japonesa para pronunciar a palavra chinesa "Chan" que, por sua vez foi a tentativa chinesa para pronunciar a palavra "Dhyana" vinda do Sânscrito que significa "meditação". Então, não é nenhuma surpresa perceber que a palavra Zen nos invoca a imagem misteriosa de um monge budista perdido em profunda meditação. Na verdade, não existe nada misterioso pois, este monge está apenas praticando o "estar aqui e agora".
Só posso imaginar que Zenmakumba seja uma forma simbólica para dizer "Brasil agora" fazendo um comentário sobre a realidade brasileira. Parece-me uma forma americanizada de adjetivar a palavra Macumba que em português o nome seria “Macumba Zen” Porque a banda escreveu macumba com “k”, só eles mesmos podem esclarecer!
Enquanto CD rola, agora pela terceira vez, de uma coisa estou certo, o nível musical da banda é indiscutível. O trabalho de estúdio é muito bom onde o destaque fica para a mixagem e escolha dos timbre para os instrumentos. Tratou-se quase de um serviço arqueológico de recapturar o nosso iê-iê-iê dos anos 60.
Existe sempre esta insistência em rotular, buscando categorizar e, assim dar um status de respeitabilidade para o rock nacional sempre procurando ligá-lo ao Estados Unidos ou Reino Unido. No caso desta banda, o rótulo da moda no momento é "Psicodélico". Desculpem-me pessoal mas, eu não vejo nada disso. Pra mim, trata-se apenas de uma reciclagem da Jovem Guarda ou iê-iê-iê, como alguns preferem chamar. Parece que o pessoal do Os Skywalkers ouviu um milhão de vezes a coleção completa Brazilian Nuggets e, fizeram uma colagem bem feita da música brasileira dos anos 60.
Uma coisa é simplesmente copiar um estilo e, outra reciclá-lo juntando à este estilo, novas tendências e tecnologias, acrescentando um conteúdo poético urbano e bem contemporâneo. À meu ver a banda perdeu mais tempo com a forma do que com o seu conteúdo. Não me levem à mal porque o álbum não é ruim. Por exemplo, à anos atrás, em 1996, escutei o primeiro álbum do Júpiter Maçã chamado "A 7a Efervescência” que continha o clássico “Um lugar do caralho”. Confesso que gostei muito deste trabalho porque ele carregava uma ironia e irreverência muito grande ao mesmo tempo que o som vinha carregado de uma certa urgência que, o fazia bem contemporâneo.
Os Skywalkers neste álbum estão muito comportados e formatados. À não ser pelo design da capa e nome do disco, a banda não toma risco quase nenhum e, liricamente o destaque fica para a música American Way, Yeah, Yeah. Certamente o caro leitor/ouvinte encontrará outras pérolas, bons arranjos e bons momentos instrumentais aqui e acolá.
Letra de música é poesia e, poesia depende de interpretação, no caso do Os Skywalkers não existe muita variação vocal de uma faixa para outra e, faixa após faixa só não ficamos com a sensação de repetição total porque os instrumental está presente para salvar o dia. Não consegui sentir que o vocalista realmente acredita no que está cantando. Sempre achei música como um teatro sem imagens e, neste contexto, só como exemplo, quero dizer que, para mim, Heavy Metal sempre foi a ópera do rock e, no pop David Bowie além de excelente cantor sempre foi um dos maiores atores no palco que eu conheci porque ele não só canta mas representa seus personagens poéticos. Considero o maior exemplo de extremos de interpretação a música With a Little Help From my Friends executada "plana e friamente" pelos Beatles e depois, emocional e tirada lá de dentro da alma, pelo Joe Cocker. Bom, claro que não espero ouvir "Os Skywalkers" cantando como Joe Cocker porque nem combinaria com sua música mas, para mim faltou "sangue" na interpretação.
No site do Os Skywalkers no MySpace está escrito:
"OS SKYWALKERS DEMONSTRAM QUE HÁ MUITO MAIS NO ROCK BRASILEIRO DO QUE OS MUTANTES (INFELIZMENTE PRATICAMENTE O ÚNICO GRUPO DE ROCK BRASILEIRO CONHECIDO NO EXTERIOR APESAR DE TER ACABADO NOS ANOS 70). É HORA DE UM NOVO MUTANTES, NÃO ACHA?"
Eu também acho mas, temos que ter em mente que para o momento social e político em que surgiu Os Mutantes, eles foram gênios. Os Mutantes fizeram o que Os Skywalkers ainda não fizeram que foi transcender o estilo que eles estão copiando para criar uma nova identidade, toda própria. Os Mutantes nasceram prontos mas, algumas bandas só conseguiram encontrar a formula lá pelo terceiro álbum. Quem sabe se este não é o caso do Os Skywalkers?
Antonio Celso Barbieri

Os Skywalkers: ZenMakumba

Acabei de receber, direto da gravadora Baratos Afins, presente do grande Luiz Calanca, o segundo álbum da banda Os Skywalkers chamado curiosamente ZenMakumba.

Coloquei a bolachinha no CD Player e, deixei tocar suas 17 faixas sem interrupção. Já durante a segunda escutada resolvi escrever este texto.

A primeira coisa que prendeu-me a atenção foi o nome do álbum. ZenMakumba, a fusão da palavra Zen com a palavra Macumba. O nome lembrou-me de cara Bat Macumba que é o nome de uma das músicas dos Mutantes. ZenMakumba, a primeira palavra sugere o Oriente e a segunda uma manifestação do Candomblé, uma religião afro-brasileira, tão praticada no nosso país que, para muitos, é quase um sinônimo de Brasil. No princípio pareceu-me difícil entender o significado, a razão deste nome, porque, para mim, Zen + Macumba seria como tentar misturar "óleo com água".

Bom, fiquei curioso, o que significa mesmo Zen? Na verdade, não devemos perguntar “o que é” Zen e sim “quando” é Zen? Isto porque o grande sentido da prática do Zen é estar totalmente sintonizado com o "aqui e o agora". Voltar para o momento presente onde realmente nós vivemos. Se pensamos, geralmente somos sempre levados para o passado ou para o futuro. Tanto o passado como o futuro são fantasias porque o futuro nós ainda não conhecemos e, nossas memórias do passado quase sempre são descrições distorcidas do que realmente aconteceu. Zen é um pedido para que caiamos na realidade dos nossos sentidos porque, enquanto perdemos tempo pensando no passado ou no futuro, nossa vida está passando e ficando para trás.

A palavra "Zen" foi uma tentativa japonesa para pronunciar a palavra chinesa "Chan" que, por sua vez foi a tentativa chinesa para pronunciar a palavra "Dhyana" vinda do Sânscrito que significa "meditação". Então, não é nenhuma surpresa perceber que a palavra Zen nos invoca a imagem misteriosa de um monge budista perdido em profunda meditação. Na verdade, não existe nada misterioso pois, este monge está apenas praticando o "estar aqui e agora".

Só posso imaginar que ZenMakumba seja uma forma simbólica para dizer "Brasil agora" fazendo um comentário sobre a realidade brasileira. Parece-me uma forma americanizada de adjetivar a palavra Macumba que em português o nome seria “Macumba Zen”. O porque da banda ter escrito macumba com “k”, só eles mesmos para poderem esclarecer!

Enquanto o CD rola, agora pela terceira vez, de uma coisa estou certo, o nível musical da banda é indiscutível. O trabalho de estúdio é muito bom onde o destaque fica para a mixagem e a escolha dos timbres para os instrumentos. Tratou-se quase que, de um serviço arqueológico meticuloso cujo único objetivo foi o de recapturar o som do nosso iê-iê-iê dos anos 60.

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Os Skywalkers

Existe sempre esta insistência em rotular, buscando categorizar e, assim dar um status de respeitabilidade para o rock nacional sempre procurando ligá-lo às bandas norte americanas ou inglesas. No caso desta banda, o rótulo da moda no momento é "Psicodelismo". Desculpem-me pessoal mas, eu não vejo nada disso. Pra mim, trata-se apenas de uma reciclagem da Jovem Guarda ou iê-iê-iê, como alguns preferem chamar. Parece que o pessoal do Os Skywalkers ouviu um milhão de vezes a coleção completa Brazilian Nuggets e, fizeram uma colagem bem feita da música brasileira dos anos 60.

Uma coisa é simplesmente copiar um estilo e, outra reciclá-lo juntando à este estilo, novas tendências e tecnologias, acrescentando um conteúdo poético urbano e bem contemporâneo. À meu ver a banda perdeu mais tempo com a forma do que com o seu conteúdo. Não me levem à mal porque o álbum não é ruim.

À anos atrás, em 1996, escutei o primeiro álbum do Júpiter Maçã chamado "A 7a Efervescência” que continha o clássico “Um lugar do caralho”. Confesso que gostei muito deste trabalho porque ele carregava uma ironia e irreverência muito grande ao mesmo tempo que o som nos trazia uma certa urgência que, o fazia bem contemporâneo para aquela época em que foi lançado.

Os Skywalkers neste álbum estão muito comportados e formatados. À não ser pelo design da capa e nome do disco, a banda não toma risco quase nenhum e, liricamente o destaque fica para a música American Way, Yeah, Yeah. Certamente o caro leitor/ouvinte encontrará neste álbum outras pérolas, bons arranjos e bons momentos instrumentais aqui e acolá.

Letra de música é poesia e, poesia depende de interpretação, no caso do Os Skywalkers não existe muita variação vocal de uma faixa para outra e, faixa após faixa só não ficamos com a sensação de repetição total porque o bom instrumental está presente para salvar o dia. Não consegui sentir que o vocalista realmente acredita no que está cantando. Sempre achei música como um teatro sem imagens e, neste contexto, só como exemplo, quero dizer que, para mim, Heavy Metal sempre foi a ópera do rock e, no pop David Bowie além de excelente cantor sempre foi um dos maiores atores no palco que eu conheci porque ele não só canta mas representa seus personagens poéticos. Considero a música With a Little Help From My Friends como sendo um dos maiores exemplos de extremos de interpretação com, uma versão sendo executada "plana e friamente" pelos Beatles e depois, emocional e tirada lá de dentro da alma, pelo Joe Cocker. Outro exemplo clássico e extremo seria o da música My Way nas interpretações de Frank Sinatra e Sid Vicious respectivamente. Bom, claro que não espero ouvir "Os Skywalkers" cantando nem como Joe Cocker nem com Sid Vicious mesmo porque, obviamente nem combinaria com sua música mas, para mim faltou um pouco de "sangue" na sua interpretação vocal.

No site do Os Skywalkers no MySpace está escrito:

"OS SKYWALKERS DEMONSTRAM QUE HÁ MUITO MAIS NO ROCK BRASILEIRO DO QUE OS MUTANTES (INFELIZMENTE PRATICAMENTE O ÚNICO GRUPO DE ROCK BRASILEIRO CONHECIDO NO EXTERIOR APESAR DE TER ACABADO NOS ANOS 70). É HORA DE UM NOVO MUTANTES, NÃO ACHA?"

Eu também acho mas, temos que ter em mente que para o momento social e político em que surgiu Os Mutantes, eles foram gênios. Os Mutantes fizeram o que Os Skywalkers ainda não fizeram que foi transcender o estilo que eles estão copiando para criar uma nova identidade, toda própria. Os Mutantes, felizmente, já nasceram prontos mas, algumas bandas só conseguiram encontrar a sua formula de sucesso lá pelo terceiro álbum. Quem sabe se este não é o caso do Os Skywalkers?

Antonio Celso Barbieri


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jayme firro posted a comment in Rock Brasileiro (1974/1976): Parte III
Oi Gil. Boa lembrança !. O Alpha Centaury era formado pelo Edu Rocha - percussão , (Ex Brasões), pelo Sergio Bandeira - Violão e voz (ex Albatroz) e mais duas vocalistas. ( Creio que atuaram no grupo a Clarita , Walkíria e Vera Lúcia mas não lembro a ordem de participação delas.) Assisti uma apresentação do grupo em 73 ou 74 levado pelo Edu Rocha. Eles tocavam música progressiva de altíssima qualidade entre elas lembro de uma chamada "Tunel dos Ventos" Na época eu frequentava um restaurante e antiquário chamado " Solar Dom João V " no Itaim Bibi, onde o Edu Rocha ir jantar com a Bibi Vogel que era sua parceira em um trabalho paralelo de música sul americana. Tinha um palco com piano e instrumentos onde os clientes podiam tocar após o jantar. Além da bateria e percussão ele tocava violão e assisti canjas dele nessa casa e apresentações em casas noturnas do Bexiga. Seu trabalho individual era também de altíssima qualidade assim como o do Sergio, enfim, vamos pedir para que a música deles não se perca na névoa do tempo e surja algum registro da época. Um abraço a você e a todos.
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Barbieri, querido! Muito obrigado pelas palavras de incentivo. Super abraço do amigo Pevê.
Joomla Article about 3 years ago
Excelente lembrança Barbieri! Apesar de minha geração ter sido “a próxima da fila” sinto me beneficiado pelo movimento pro rock que esta discussão causou. Pra galera que curte as histórias e desdobramentos, e pq não dizer “desbravamentos” desta época vale recomendar o seu livro auto biográfico e o obviamente, o Livro Oculto do Rock.
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Legal a matéria, mas Baribieri toquei no Kafka de 85 a 90 não eramos "pop rock" e nem tinhamos amigos influentes ...rs ! abrx
Joomla Article about 3 years ago
o pepe melhorou muito (TSC!) essa semana ele estava propagando (sim, de propaganda) que o talibá é a grande força anti-imperialista e revolucionária de toda história moderna... um verdadeiro fantoche de neo-fascistas euroasianos. Só uma pessoa desonesta intelectualmente defende talibã para contrapor imperialismo americano. e ele faz isso porque recebe muito bem de seus patrões de mídias estatais chinesas. Que não passam de um outro império, e este tem campos de concentração e vigilância digital totalitária sem precedentes
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Jefferson Ribeiro Basilio posted a comment in Soul of Honor
Muito muito louco esse som amigos,tenho o cd que comprei numa loja de CDs usados a uns 20 anos atrás,nunca cansei de escutar essa sonzeira mano, que que isso cara !!! Sem palavras para esse cd,som pensarão guitarra arrastada,bateria empolgante , vocal show muito show mesmo....
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O cd "As cores de Maria" veio num lote de cd´s misturados... como brinde. Escutei hoje e achei sensacional esse trabalho.
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Gostei muito da história dela, cheguei até essa página porque achei o tarot dela na rua, e fui investigar de quem era. Parabéns
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Dimensões parelalas podem existir, estamos mais perto de descobrir do que nunca
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Penso muito parecido com voce. Sempre bom de ouvir e ler!
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Muito bom esse material sobre essa grande banda brasileira!!! Goste muito,sensacional!! longa vida ao rock progressivo brasileiro!!!
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Roberto Giovani posted a comment in Karisma
Um sonho so e bom quando se sonha junto. Ola Heli! Ola Rudi! Realmente vocês foram the best! Beijos e abraços de seu eterno amigo Roberto!! Rock & Roll jamais morrera pois o Karisma é uma das bandas que não deixam isso acontecer ! PAZ & AMOR SEMPRE!!!!
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Gil Souto posted a comment in Rock Brasileiro (1974/1976): Parte III
Muito bom ! Quero ler e reler . Importantíssimos registros! Tava procurando algo sobre o Sérgio Bandeira ( do Bexiga e me deu o primeiro ácido! ) e de uma Banda que se chamava Alpha Centauri !!! Bons tempos de intensa e prazerosa loucura!
Joomla Article about 4 years ago
Caras.... estudei com ele no início dos anos 90 e com certeza um grande músico e mestre , tive a honra de acompanhar algumas sessões de gravação de seu primeiro CD e foram lições de profissionalismo e talento!!!!! Abraço Indio Manuel Marquez Prior
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Rodolfo Ayres Braga posted a comment in Raimundo Vigna: Memórias de um b(r)oqueiro
Querido Irmão Vigna conterrâneo,amigo desde 1970...Superb batera!
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Ouvi pela primeira vez aos 16 anos ( em uma fita k-7 que foi copiada pela molecada roqueira da cidade de Cataguases, no começo dos anos 90). Quatro anos depois consegui um CD também pirata... somente hoje aos 44 anos consegui o CD original ( presente atrasado do dia dos pais - meu filho tem 17 anos)... Simplesmente fantástico, talvez o mais rock and roll de tudo que já foi lançado no Brasil...
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Nathan Bomilcar posted a comment in Scarlet Sky
Saudoso primo Guto Marialva. Deixou sua marca!
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Eliana posted a comment in Tony Osanah: Um argentino bem brasileiro
Olha só... A Internet é uma mãe... Eu era superfã da Banda Raíces de América... Sou coetânea do Tony. Não sabia que ele tem essa história de vida tão linda. Eu gostaria de desenvolver um projeto desse tipo mas não sou boa o suficiente nisso. Fiquei emocionada com a história dele dando aula de música para os jovens presos. A música faz esse milagre. É por isso que amo uma boa música e, se eu pudesse, seria uma... Deus o abençoe!
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Matéria bacana! Uma pena perder material das bandas e do evento...
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Meu nome é Sérgio, eu sou o baterista da banda Vienna ( atualmente BLACK VIBE) e gravamos a música Sexo Arrogante, que foi feita 2 horas antes de entrarmos na sala de gravação.
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