Arnaldo Baptista: Relembrando o álbum Arnaldo "Loki?" Baptista!

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O LP Arnaldo "Loky?" Baptista autografado, parte da coleção particular do Barbieri


O álbum Arnaldo "Loky?" Baptista



Arnaldo Baptista - Loki?
por Rubens Leme da Costa (mofo)

Ele é certamente o artista mais subestimado de toda a história pop brasileira. Músico brilhante, arranjador, letrista, usina inesgotável de idéias, Arnaldo foi o grande líder dos Mutantes, a banda brasileira mais admirada no exterior e que hoje é vítima de um culto que beira o insuportável. Porém, poucos conhecem ou falam da carreira errática de Arnaldo Baptista. Talvez porque ele tenha enlouquecido verdadeiramente, graças às drogas e às suas idéias nem sempre compreendidas pelos outros (e até por ele mesmo). Mas Arnaldo, em uma vida cheia de acidentes (e alguns quase fatais), compôs uma das mais belas obras inspirada na dor, nos delírios e nas imagens particularíssimas de alguém como ele. Loki? é mais do que um disco estranho e até assustador. É a grande obra-prima de um gênio e certamente o mais importante e brilhante (ainda que ninguém concorde comigo) disco do rock nacional.

Até onde pode ir um artista sofrendo de uma imensa dor, depressão e com graves problemas com as drogas? Terá alguma importância uma obra registrada nesse estado psicológico ou será apenas um registro "curioso" de uma pessoa destruída e com tantos medos? E, será que, passados muitos anos, essa obra ainda terá alguma relevância? É nesse contexto que Loki?, deve ser analisado. E a resposta, simples e direta, é uma só: sim, tem uma grande relevância e está longe de ser algo feito por alguém que já estava "doidão", para usar uma gíria da época.

O final dos Mutantes marca um período extremamente doloroso para Arnaldo Baptista. O líder dos Mutantes rompia um casamento com Rita Lee, e mergulhava em uma viagem de depressões, paranóia e incertezas. E Arnaldo era ainda muito jovem para poder lidar com tantas coisas.

Nascido no dia 6 de julho de 1948, o músico tinha pouco mais de 25 anos quando deu adeus aos Mutantes, trio (e depois quinteto) que havia sido a extensão de sua personalidade.

Após ter gravado o disco O A E O Z com os Mutantes, em 1973, e que só foi lançado quase 20 anos depois, Arnaldo vivia amargurado. O disco registrava uma guinada ao rock progressivo e os Mutantes já eram um quarteto (além de Arnaldo, estavam seu irmão Sérgio, o baixista Liminha e o baterista Dinho), mas já sem Rita Lee.

Rita e Arnaldo, aliás, já estavam se separando, o que serviu para aumentar ainda mais seu desespero. Ele já era um mito do rock brasileiro, e um mito com enormes problemas; incluindo falta de dinheiro, drogas e várias brigas. E era esse Arnaldo que resolveu romper com tudo e quis registrar um dos discos mais emblemáticos não apenas do rock nacional, como também de toda a história da música.

Arnaldo havia feito algumas canções e resolveu que era hora de registrá-las. Primeiro, tentou falar com o presidente da Philips, André Midani, mas acabou mesmo convencendo o produtor da casa, Roberto Menescal, que junto com Mazola, topou a empreitada, intrigados com o que tinham ouvido.

Arnaldo resolveu então chamar seus velhos companheiros - o baixista Liminha, o baterista Dinho, a própria Rita Lee e o maestro Rogério Duprat. O que ninguém podeira imaginar era o resultado final...

Gravado no estúdio Eldorado e registrado em 16 canais, Loki? marca, entre outras, coisas pela ausência de guitarra (exceção feita à faixa final, "É Fácil", com um violão de 12 cordas, tocado pelo próprio Arnaldo), a exuberância do piano de Arnaldo e por letras extremamente pessoais e, em certos momentos, embaraçosas.

Arnaldo queria gravar o disco com uma grande urgência, urgência essa que só encontrou paralelo no álbum Plastic Ono Band, de John Lennon, de 1971. Com a "cozinha" dos Mutantes, Arnaldo ia gravando rapidamente, com grande sofreguidão e arranjando confusão com os dois músicos, por ser recusar a refazer algumas faixas.

Arnaldo mostrava um eclestimo impressionante, mesclando o glam rock, o boogie-woogie, o rock and roll, o progressivo, com os arranjos de Duprat, resultando numa mistura até hoje inigualável.

O disco abre com "Será Que Eu Vou Virar Bolor?", com Arnaldo tocando no melhor estilo dos anos 50 - Jerry Lee Lewis, Little Richard - e misturando Alice Cooper, Nasa e o medo de ser esquecido em um texto permeado de humor e medo. A segunda faixa, "Uma Pessoa Só", traz um belo arranjo de cordas de Duprat e um dos versos mais bonitos já escritos na música: "Estamos numa boa pescando pessoas no mar/Aqui/Numa pessoa Só".

O disco continua com "Não Estou Nem Aí", tem Rita Lee nos vocais de apoio e é um tantinho auto-biográfica - "Ontem me disseram que um dia eu vou morrer/Mas até lá eu não vou me esconder/Porque eu não estou nem aí pra morte/Não estou nem aí pra sorte/Eu quero mais é decolar toda manhã."

A quarta faixa, "Vou Me Afundar Na Lingerie", é um dos grandes momentos de sua carreira, com uma letra muito bem humorada, com gírias da época. "Honky Tonky" é uma faixa instrumental, onde Arnaldo passeia por vários estilos no piano.

"Ce Tá Pensando Que Sou Loki?", abre com um arranjo que remete ao disco de Tom Jobim com Frank Sinatra (Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim, com orquestrações de Claus Ogerman) - com um arranjo meio bossa-nova, meio samba, e com várias referências na letra sobre suas viagens com as drogas, seu passado e, claro, Rita Lee, especialmente quando se refere à cilibrina. Isso, porque Rita Lee montou com Lúcia Turnbull, o duo Cilibrinas do Éden.

"Desculpe" é uma das baladas mais corta-pulsos da história, de assustar um Iggy Pop ou Ian Curtis: "Desculpe/Se eu fiz você chorar/Te esqueça/Olhe, o sol chegou/Diga-me o meu nome/Diga-me que você me quer/Sinta o pulso de todos os tempos/Comigo/Até quando, eu não sei/Mas desculpe/Mas eu vou me fechar/Não sou perfeito/Nem mesmo você é/Me abrace, diga-me o meu nome/Diga-me que você me quer/Sinta o pulso de todos os tempos/Comigo, até quando não sei/Sinta o barato de ser ser humano/Comigo/Até quando Deus quiser." Recado à Rita Lee? Provavelmente...

"Navegar de Novo" é um dos primeiros ataques à sociedade de consumo que se criava no Brasil, criticando a superficialidade das pessoas e fazendo um olhar esperançoso ao Brasil do futuro. "Te Amo Podes Crer" mais parece um outro recado à ex-parceira. O disco fecha com "É Fácil", a única com violão e com a letra "Eu me amo/Como eu amo você/É fácil", em rápidos 1 minuto e 55 segundos.

O disco mostra um Arnaldo Baptista tentando erradicar e entender seus demônios. Logo após o lançamento, Arnaldo sofreria uma de suas primeiras internações, por causa da violência, potencializada pelas drogas.

Sérgio Dias, irmão de Arnaldo, conta que Arnaldo odiou o título do disco, então imposto pela gravadora, assim como a capa feita, totalmente longe do contexto sonhado por ele. O trabalho teve uma vendagem pífia, aumentando ainda mais sua dor.

Em uma entrevista histórica concedida à jornalista Ana Maria Bahiana e publicada no jornal O Globo, no dia 28/04/1978, Arnaldo faz um grande desabafo. Confira alguns momentos:

Sobre música: "Rock eu gosto porque é meu sangue. É minha vida, desde que nasci."

Sobre Rita Lee: "Quando eu ouvia a Rita, gostava. Não ouço nem vejo a Rita há muito tempo. Me faz muito mal. Más vibrações. Para baixo. Marta não deixa porque me faz mal. Os Mutantes do Sérgio eu operei som para eles, uma vez. O Sérgio vem tocar aqui com a gente no domingo, dar uma força."

Sobre os Mutantes: "Era bom. Não, não tenho saudades. A agressividade, naquele tempo, era quase nula."

Sobre os anos pós-Loki até o então atual momento, como Arnaldo & Patrulha do Espaço: "Passei quatro anos num ostracismo. Não tinha ninguém, mulher nenhuma. Ninguém me queria. Não tinha amor. Aí me internaram, porque parece que fiquei uma pessoa violenta. E eu não quero ser uma pessoa violenta. Diziam que eu era. Me internaram. Agora estou bem. Cortei as drogas. Tenho um psiquiatra. Tomo uns remédios. Estou bem. Logo que saí de ser internado eu comecei a fazer esse grupo, a Space Patrol. Ia chamar assim, mas por razões de... evolução... não... Chama Patrulha do Espaço. Estamos trabalhando há um ano. É um bom trabalho. Eu trabalho muito. Não sou violento. A bateria é. O piano não consegue, por causa da amplificação."

Em um dos momentos mais lindos do texto, Ana Maria relata: "Subitamente pede licença, vai correndo ao palco cuidar, pessoalmente, das ligações elétricas de seu teclado Hohner. Se é possível ter certeza de algo, de coisa sei: ele não está brincando de pirado. Todo seu corpo, todo seu rosto está empenhado numa batalha surda e intensa, digna, que não tem nada a ver com as possíveis fantasias de sua ex ou atual platéia. Agachado atrás dos amplificadores, metodicamente checando fios e plugs, sobrancelhas cerradas, ele não parece um herói: está lutando por sua vida. Com todas as forças."

É por tudo isso, que Loki? é (em minha modesta opinião), o mais belo registro feito no Brasil. Passado mais de 30 anos (ele foi lançado em 1974), ele se mostra assustadoramente atual, apesar de alguns erros técnicos. Talvez Arnaldo quisesse mostrar nos erros técnicos os erros pessoais, ou talvez não tivesse mais cabeça em mexer em algo que lhe tinha sido tão caro. Sua vida seguiria num limbo, até o mal explicado acidente do hospital psiquiátrico, em 1981, quando se jogou do terceiro andar e ficou um tempo em coma. Para alguns, uma tentativa de suicídio. Para Arnaldo, apenas uma maneira de tentar fugir daquele horrível lugar.

Arnaldo hoje vive em Minas Gerais, tendo lançado um novo disco em 2004, Let It Bed e possui hoje até um site pessoal.

Deixo vocês com a discografia pós-Mutantes.

Discografia

Solo

Loki? (1974)
Singin' Alone (1981)

Disco Voador (1987)

Let It Bed (2004)

Arnaldo e a Patrulha do Espaço
Elo Perdido (1977)

"Faremos uma noitada excelente..." (1978)

Rubens Leme da Costa
é o editor do "Mofo".

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Arnaldo e Barbieri no Teatro Augusta em SP. Foto Lido Valente

Barbieri comenta
Aparentemente Arnaldo odeia a capa deste álbum. No entanto, sempre gostei e achei-a muito apropriada e até profética. Na foto desta capa Arnaldo aparece bem saudável e no pique da sua beleza física. O nome "Loky?", na capa inserido dentro do nome do Arnaldo e com uma interrogação parecendo questionar a sanidade mental do artista. Sua genialidade poético musical beirava o insano e o nome como disse foi profético e certamente não foi intencional por parte do pessoal da gravadora que, não tinha bola de cristal para imaginar o que estaria reservado mais para a frente no futuro do Arnaldo.

Importante: Aqui neste site você poderá ouvir gravações raríssimas exclusivas. Temos o último show completo do Arnaldo realizado no Tuca poucos meses antes do quase fatal "acidente" ocorrido no hospital em que ficou internado depois de uma crise nervosa. Também temos o que chamo de Elo Completo pois, tudo indica, o CD Elo Perdido era apenas o Lado A do álbum. Coquinho o ex baixista do Arnaldo e a Patrulha do Espaço tinha uma fita com o Lado A e o Barbieri aqui tinha o Lado B do álbum! Nós nos encontramos aqui em Londres e portanto...vocês sairam ganhando! Não deixem de ler também neste site a minha matéria sobre o Arnaldo (clique aqui)!

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Capa do documentário sobre a vida do Arnaldo Baptista produzido pelo Canal Brasil baseado numa foto rara do Barbieri tirada no Palácio das Convenções do Anhembi em SP em 31 de maio de 1978.

 

 

 

Comments (1)

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É sempre muito bom ver matérias sobre o Arnaldo aqui no site, alias, foi depois que li a matéria aqui que procurei os discos solo dele. Considero esse site a melhor coisa que já vi na internet desde então.

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Comentários

jayme firro posted a comment in Rock Brasileiro (1974/1976): Parte III
Oi Gil. Boa lembrança !. O Alpha Centaury era formado pelo Edu Rocha - percussão , (Ex Brasões), pelo Sergio Bandeira - Violão e voz (ex Albatroz) e mais duas vocalistas. ( Creio que atuaram no grupo a Clarita , Walkíria e Vera Lúcia mas não lembro a ordem de participação delas.) Assisti uma apresentação do grupo em 73 ou 74 levado pelo Edu Rocha. Eles tocavam música progressiva de altíssima qualidade entre elas lembro de uma chamada "Tunel dos Ventos" Na época eu frequentava um restaurante e antiquário chamado " Solar Dom João V " no Itaim Bibi, onde o Edu Rocha ir jantar com a Bibi Vogel que era sua parceira em um trabalho paralelo de música sul americana. Tinha um palco com piano e instrumentos onde os clientes podiam tocar após o jantar. Além da bateria e percussão ele tocava violão e assisti canjas dele nessa casa e apresentações em casas noturnas do Bexiga. Seu trabalho individual era também de altíssima qualidade assim como o do Sergio, enfim, vamos pedir para que a música deles não se perca na névoa do tempo e surja algum registro da época. Um abraço a você e a todos.
Joomla Article about 2 years ago
Barbieri, querido! Muito obrigado pelas palavras de incentivo. Super abraço do amigo Pevê.
Joomla Article about 3 years ago
Excelente lembrança Barbieri! Apesar de minha geração ter sido “a próxima da fila” sinto me beneficiado pelo movimento pro rock que esta discussão causou. Pra galera que curte as histórias e desdobramentos, e pq não dizer “desbravamentos” desta época vale recomendar o seu livro auto biográfico e o obviamente, o Livro Oculto do Rock.
Joomla Article about 3 years ago
Legal a matéria, mas Baribieri toquei no Kafka de 85 a 90 não eramos "pop rock" e nem tinhamos amigos influentes ...rs ! abrx
Joomla Article about 3 years ago
o pepe melhorou muito (TSC!) essa semana ele estava propagando (sim, de propaganda) que o talibá é a grande força anti-imperialista e revolucionária de toda história moderna... um verdadeiro fantoche de neo-fascistas euroasianos. Só uma pessoa desonesta intelectualmente defende talibã para contrapor imperialismo americano. e ele faz isso porque recebe muito bem de seus patrões de mídias estatais chinesas. Que não passam de um outro império, e este tem campos de concentração e vigilância digital totalitária sem precedentes
Joomla Article about 3 years ago
Jefferson Ribeiro Basilio posted a comment in Soul of Honor
Muito muito louco esse som amigos,tenho o cd que comprei numa loja de CDs usados a uns 20 anos atrás,nunca cansei de escutar essa sonzeira mano, que que isso cara !!! Sem palavras para esse cd,som pensarão guitarra arrastada,bateria empolgante , vocal show muito show mesmo....
Joomla Article about 4 years ago
O cd "As cores de Maria" veio num lote de cd´s misturados... como brinde. Escutei hoje e achei sensacional esse trabalho.
Joomla Article about 4 years ago
Gostei muito da história dela, cheguei até essa página porque achei o tarot dela na rua, e fui investigar de quem era. Parabéns
Joomla Article about 4 years ago
Dimensões parelalas podem existir, estamos mais perto de descobrir do que nunca
Joomla Article about 4 years ago
Penso muito parecido com voce. Sempre bom de ouvir e ler!
Joomla Article about 4 years ago
Muito bom esse material sobre essa grande banda brasileira!!! Goste muito,sensacional!! longa vida ao rock progressivo brasileiro!!!
Joomla Article about 4 years ago
Roberto Giovani posted a comment in Karisma
Um sonho so e bom quando se sonha junto. Ola Heli! Ola Rudi! Realmente vocês foram the best! Beijos e abraços de seu eterno amigo Roberto!! Rock & Roll jamais morrera pois o Karisma é uma das bandas que não deixam isso acontecer ! PAZ & AMOR SEMPRE!!!!
Joomla Article about 4 years ago
Gil Souto posted a comment in Rock Brasileiro (1974/1976): Parte III
Muito bom ! Quero ler e reler . Importantíssimos registros! Tava procurando algo sobre o Sérgio Bandeira ( do Bexiga e me deu o primeiro ácido! ) e de uma Banda que se chamava Alpha Centauri !!! Bons tempos de intensa e prazerosa loucura!
Joomla Article about 4 years ago
Caras.... estudei com ele no início dos anos 90 e com certeza um grande músico e mestre , tive a honra de acompanhar algumas sessões de gravação de seu primeiro CD e foram lições de profissionalismo e talento!!!!! Abraço Indio Manuel Marquez Prior
Joomla Article about 5 years ago
Rodolfo Ayres Braga posted a comment in Raimundo Vigna: Memórias de um b(r)oqueiro
Querido Irmão Vigna conterrâneo,amigo desde 1970...Superb batera!
Joomla Article about 5 years ago
Ouvi pela primeira vez aos 16 anos ( em uma fita k-7 que foi copiada pela molecada roqueira da cidade de Cataguases, no começo dos anos 90). Quatro anos depois consegui um CD também pirata... somente hoje aos 44 anos consegui o CD original ( presente atrasado do dia dos pais - meu filho tem 17 anos)... Simplesmente fantástico, talvez o mais rock and roll de tudo que já foi lançado no Brasil...
Joomla Article about 5 years ago
Nathan Bomilcar posted a comment in Scarlet Sky
Saudoso primo Guto Marialva. Deixou sua marca!
Joomla Article about 5 years ago
Eliana posted a comment in Tony Osanah: Um argentino bem brasileiro
Olha só... A Internet é uma mãe... Eu era superfã da Banda Raíces de América... Sou coetânea do Tony. Não sabia que ele tem essa história de vida tão linda. Eu gostaria de desenvolver um projeto desse tipo mas não sou boa o suficiente nisso. Fiquei emocionada com a história dele dando aula de música para os jovens presos. A música faz esse milagre. É por isso que amo uma boa música e, se eu pudesse, seria uma... Deus o abençoe!
Joomla Article about 5 years ago
Matéria bacana! Uma pena perder material das bandas e do evento...
Joomla Article about 5 years ago
Meu nome é Sérgio, eu sou o baterista da banda Vienna ( atualmente BLACK VIBE) e gravamos a música Sexo Arrogante, que foi feita 2 horas antes de entrarmos na sala de gravação.
Joomla Article about 5 years ago
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