a motivação é o criar. ou talvez o sintetizar, uma vez que me soa um pouco pretensioso brincar de deus. e se alagadum é palavra mágica, a mágica é justamente essa síntese. uma pitada de baião, outra de samba, um bocadito de frevos, boleros e axés, coloca tudo num caldeirão bem rock'n'roll, pronuncia-se a palavra mágica: alagadum! e aparece esse ser absolutamente mutante (com asas de pombo).
Biografia
em meados de 2008, recebi das mãos de um amigo, marcelo cavalcante, um caderno com letras de sua autoria. já conhecia seu talento e queria poder ser mais um a compor com ele. acabei escrevendo duas músicas. marcelo gostou e veio a proposta de fazermos um disco. falei que ele estava "viajando", que eu compunha às vezes e que não tinha material suficiente pra gravar. ele não desanimou e começou a me enviar uma infinidade de novas letras que brotavam a cada semana na minha caixa de e-mails. acabei criando em mim mesmo o desafio de acompanhar esse maníaco. daí, surtei, descobrindo uma necessidade incontrolável de criar. comecei a fazer letras, poesias, músicas e mais músicas. num belo dia (não me lembro se era tão belo assim) liguei pra ele, já sem juízo nenhum, e disse:
- vamos gravar aquele disco?
nesse dia nasceram os alagaduns (ainda pagãos e sem nome, é bem verdade). liguei pros meus irmãozinhos dení (te amo), felipe e guinho, com mais uma proposta artística. eles são os caras com quem rola aquela afinidade musical e pessoal, a clássica galera da "panelinha". começamos a conceber o trabalho desde então, arranjando as canções, gravando, ensaiando. tempos depois, a necessidade de um nome para o projeto. marcelo veio com a ideia e finalmente entre rufos de tambores e o soar de trombetas, pronunciou-se pela primeira vez: márcio pombo e os alagaduns! (nesse dia o sol escureceu e o mar vermelho se abriu de novo, mas ninguém viu).
márcio pombo e os alagaduns! (thiago kobe, guinho tavares, márcio pombo, felipe marques e Denis Lopes
A motivação é o criar. ou talvez o sintetizar, uma vez que me soa um pouco pretensioso brincar de deus. e se alagadum é palavra mágica, a mágica é justamente essa síntese. uma pitada de baião, outra de samba, um bocadito de frevos, boleros e axés, coloca tudo num caldeirão bem rock'n'roll, pronuncia-se a palavra mágica: alagadum! e aparece esse ser absolutamente mutante (com asas de pombo).
Biografia por Márcio Pombo
Em meados de 2008, recebi das mãos de um amigo, marcelo cavalcante, um caderno com letras de sua autoria. já conhecia seu talento e queria poder ser mais um a compor com ele. acabei escrevendo duas músicas. marcelo gostou e veio a proposta de fazermos um disco. falei que ele estava "viajando", que eu compunha às vezes e que não tinha material suficiente pra gravar. ele não desanimou e começou a me enviar uma infinidade de novas letras que brotavam a cada semana na minha caixa de e-mails. acabei criando em mim mesmo o desafio de acompanhar esse maníaco. daí, surtei, descobrindo uma necessidade incontrolável de criar. comecei a fazer letras, poesias, músicas e mais músicas. num belo dia (não me lembro se era tão belo assim) liguei pra ele, já sem juízo nenhum, e disse:
- Vamos gravar aquele disco?
Nesse dia nasceram os alagaduns (ainda pagãos e sem nome, é bem verdade). liguei pros meus irmãozinhos dení (te amo), felipe e guinho, com mais uma proposta artística. eles são os caras com quem rola aquela afinidade musical e pessoal, a clássica galera da "panelinha". começamos a conceber o trabalho desde então, arranjando as canções, gravando, ensaiando. tempos depois, a necessidade de um nome para o projeto. marcelo veio com a ideia e finalmente entre rufos de tambores e o soar de trombetas, pronunciou-se pela primeira vez: márcio pombo e os alagaduns! (nesse dia o sol escureceu e o mar vermelho se abriu de novo, mas ninguém viu).
Márcio Pombo e os Alagaduns! (Thiago Kobe, Guinho Tavares, Márcio Pombo, Felipe Marques e Denis Lopes
Comentários do Barbieri
Por indicação da Clarisse Maia visitei o MySpace (clique aqui) para conferir o trabalho desta banda que, revelou-se uma grata surpresa. A banda Márcio Pombo e os Alagaduns esbanja talento e competência num repertório inteligente. A bem da verdade, senti que na primeira oferta musical chamada "Esse Menino" a banda influenciou-se diretamente no som rural de Sá & Guarabira.
Mas, quem achava que a coisa ficaria só por aí é brindado, na sequência, com "Larápia", uma música bem mais pesada e enérgica. A próxima, "Sudanese e Bantos" segue com um arranjo bem rock e uma letra poderoza e inteligente mostrando uma preocupação cultural com as origens raciais do nosso país. "Desorbservação" deixou-me com um sentimento nostálgico pois, de forma sutil, o vocal lembrou-me do saudoso Zé Rodrix e, mais uma vez, conduziu-me para os criadores do rock rural brasileiro, Sá, Rodrix & Guarabira. "Primórdios" é uma balada clássica bem MPB com uma pitada, bem diluida, em alguns momentos de tango. Esta última apesar de perfeita tem aquele clima dos antigos festivais estudantis e certamente não agradará o roqueiros mais radicais. Outra banda que me veio à mente enquanto ouvia o Alagaduns foi a banda Terço. O Terço foi outra banda que, em termos de estilo, parecia estar andando numa corda bamba entre o MPB e o Rock e, justamente por causa disto, apesar de terem lançado dois álbuns que ficaram clássicos, nunca conseguiram alcançar a popularidade dos Mutantes.
Numa análise geral, no trabalho do Márcio Pombo e os Alagaduns eu vi qualidade de gravação, competência musical, e conteúdo de primeira. Porque uma gravadora ainda não assinou esta banda só serve para atestar a pobresa de visão do nosso mercado fonográfico.
Oi Gil. Boa lembrança !. O Alpha Centaury era formado pelo Edu Rocha - percussão , (Ex Brasões), pelo Sergio Bandeira - Violão e voz (ex Albatroz) e mais duas vocalistas. ( Creio que atuaram no grupo a Clarita , Walkíria e Vera Lúcia mas não lembro a ordem de participação delas.) Assisti uma apresentação do grupo em 73 ou 74 levado pelo Edu Rocha. Eles tocavam música progressiva de altíssima qualidade entre elas lembro de uma chamada "Tunel dos Ventos" Na época eu frequentava um restaurante e antiquário chamado " Solar Dom João V " no Itaim Bibi, onde o Edu Rocha ir jantar com a Bibi Vogel que era sua parceira em um trabalho paralelo de música sul americana. Tinha um palco com piano e instrumentos onde os clientes podiam tocar após o jantar. Além da bateria e percussão ele tocava violão e assisti canjas dele nessa casa e apresentações em casas noturnas do Bexiga. Seu trabalho individual era também de altíssima qualidade assim como o do Sergio, enfim, vamos pedir para que a música deles não se perca na névoa do tempo e surja algum registro da época. Um abraço a você e a todos.
Excelente lembrança Barbieri!
Apesar de minha geração ter sido “a próxima da fila” sinto me beneficiado pelo movimento pro rock que esta discussão causou.
Pra galera que curte as histórias e desdobramentos, e pq não dizer “desbravamentos” desta época vale recomendar o seu livro auto biográfico e o obviamente, o Livro Oculto do Rock.
o pepe melhorou muito (TSC!) essa semana ele estava propagando (sim, de propaganda) que o talibá é a grande força anti-imperialista e revolucionária de toda história moderna... um verdadeiro fantoche de neo-fascistas euroasianos. Só uma pessoa desonesta intelectualmente defende talibã para contrapor imperialismo americano. e ele faz isso porque recebe muito bem de seus patrões de mídias estatais chinesas. Que não passam de um outro império, e este tem campos de concentração e vigilância digital totalitária sem precedentes
Jefferson Ribeiro Basilio posted a comment in Soul of Honor
Muito muito louco esse som amigos,tenho o cd que comprei numa loja de CDs usados a uns 20 anos atrás,nunca cansei de escutar essa sonzeira mano, que que isso cara !!! Sem palavras para esse cd,som pensarão guitarra arrastada,bateria empolgante , vocal show muito show mesmo....
Um sonho so e bom quando se sonha junto. Ola Heli! Ola Rudi!
Realmente vocês foram the best!
Beijos e abraços de seu eterno amigo Roberto!!
Rock & Roll jamais morrera pois o Karisma é uma das bandas que não deixam isso acontecer !
PAZ & AMOR SEMPRE!!!!
Muito bom ! Quero ler e reler . Importantíssimos registros!
Tava procurando algo sobre o Sérgio Bandeira ( do Bexiga e me deu o primeiro ácido! ) e de uma Banda que se chamava Alpha Centauri !!!
Bons tempos de intensa e prazerosa loucura!
Caras.... estudei com ele no início dos anos 90 e com certeza um grande músico e mestre , tive a honra de acompanhar algumas sessões de gravação de seu primeiro CD e foram lições de profissionalismo e talento!!!!!
Abraço Indio
Manuel Marquez Prior
Ouvi pela primeira vez aos 16 anos ( em uma fita k-7 que foi copiada pela molecada roqueira da cidade de Cataguases, no começo dos anos 90). Quatro anos depois consegui um CD também pirata...
somente hoje aos 44 anos consegui o CD original ( presente atrasado do dia dos pais - meu filho tem 17 anos)...
Simplesmente fantástico, talvez o mais rock and roll de tudo que já foi lançado no Brasil...
Olha só...
A Internet é uma mãe...
Eu era superfã da Banda Raíces de América...
Sou coetânea do Tony. Não sabia que ele tem essa história de vida tão linda.
Eu gostaria de desenvolver um projeto desse tipo mas não sou boa o suficiente nisso.
Fiquei emocionada com a história dele dando aula de música para os jovens presos.
A música faz esse milagre. É por isso que amo uma boa música e, se eu pudesse, seria uma...
Deus o abençoe!
Meu nome é Sérgio, eu sou o baterista da banda Vienna ( atualmente BLACK VIBE) e gravamos a música Sexo Arrogante, que foi feita 2 horas antes de entrarmos na sala de gravação.