Verdade Soturna - Rock extremo de alta qualidade vindo de Ubatuba (SP)!
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Texto, arte e logo criados por Antonio celso Barbieri.
Banda entra pela primeira vez no estúdio Mr.Som grava 3 faixas poderosas e Barbieri não resiste e já produz dois vídeos!
Tudo começou no Facebook com Lidi Keche pedindo para que eu ouvisse uma gravacão da banda e, fizesse meus comentários. Desta conversa inicial, sabendo que a banda buscava a recomendação de um estúdio bom para gravar, indiquei o Mr. Som que, além de ter o nome da lendária banda Korzus intimamente ligada ao estúdio, também foi responsável por um grande número de produções de qualidade.
Mais tarde, fiquei feliz em saber que Verdade Soturna tinha acatado minha sugestão e já estava gravando. O resultado foram 3 faixas poderozas: Convergência, Dança dos Fantoches e Sangue em Minha Mãos.
Assim que recebi, em primeira mão, estes 3 petardos disponibilizei-os aqui, nesta página, com exclusividade. Para quem não sabe, a banda foi fundada em 2008 na cidade de Ubatuba (SP) por Sandro Neres (guitarra e vocal), Samuel Lupião (bateria), João Gilberto (baixo) e Giasone Rebua (guitarra). Inicialmente a banda adotou o nome Alanis na Cadeia. Este nome, escolhido aleatóriamente, sem muito pensar, mostrou-se muito polêmico e a banda, preocupada com o seu futuro profissional, lá pelo meio de 2013, mudou seu nome para Verdade Soturna.
Mas, voltando às gravacões feitas no Mr. Som, este trabalho foi produzido pelos competentissimos Pompeu (Korzus), Heros Trench(Korzus) e sua equipe e, acredito que pela qualidade das gravações e poder da crítica social das suas letras realmente, merece ser ouvido.
Sandro Neres
Convergência - Já no começo, imediatamente senti que, muito embora não tenham sido colocados nenhum som de máquinas, o elemento industrial parece presente principalmente nas guitarras. De alguma forma dificil de explicar, recordei-me do som do rock alemão de bandas como Rammstein onde além do trabalho típico das guitarras, o vocal agudo é ignorado em função de um vocal bem mais grave e, às vezes até mais gutural.
Dança dos Fantoches - A introdução com baixo e bateria bem à lá Rage Against the Machine é perfeita e a guitarra quando entra, como um sintetizador vai disparando faiscas distorcidas para todos lados. O som é pesado, brutal e eficiente. Uma paulada na cabeça!
Sangue em Minhas Mãos - Outra introdução maravilhosa com um baixo redondo e poderoso preparando a cama para uma guitarra apocalíptica pontuada por uma bateria precisa, direta e econômica.
São 3 faixas de qualidade, todas encabeçadas pelo vocal crítico, profético e repentista do menestrel Sandro Neres. Parabéns!
Mudança na banda
Em março de 2013, um pouco antes da banda apresentar-se no Festival Maré Brava que aconteceria na sua cidade, a banda anunciou oficialmente a saída do baixista João Gilberto, um dos seus membros fundadores. O mesmo foi imeditamente substituido por Pedro Bassit. Então, a formação atual da banda é Sandro Neres (guitarra e vocal), Samuel Lupião (bateria), Pedro Bassit (baixo) e Giasone Rebua (guitarra).
Antonio Celso Barbieri
Arte criada pelo barbieri baseada em fotos de autoria de Angelica Rodrigues
Animação criada por Barbieri baseada em desenhos do grande Moebius
Verdade Soturna ainda usando o nome Alanis na Cadeia em 2012.
Na foto: Samuel Lupião (bateria), Sandro Neres (guitarra e vocal), Giasone Rebua (guitarra) e João Gilberto (baixo).
Como tudo começou
Matéria escrita por Flávio Augusto e publicada no site One Degrau
Verdade Soturna (ex Alanis na Cadeia) é uma banda de Metal nascida em Ubatuba, litoral Norte de São Paulo, composta pelos integrantes: Sandro Augusto (guitarra base e vocal), Giasone Rebuá (guitarra solo), João Serpa (contrabaixo elétrico) e Samuel Marques (bateria). A banda tem influências de Thrash Metal Bay Area da década de 80, do Death Metal Old School e do Metal da década de 90.
Verdade Soturna teve início quando Sandro mostrou uma de suas composições para Giasone e Samuel com o intuito de apresentá-la no DVD Luau Ubatuba, ele havia visto os dois no Empório Roots Café em apresentação com a banda de Death Metal Desandation em 2008 e precisava de acompanhamento de guitarra solo e bateria para a apresentação no DVD.
Após essa apresentação, Samuel partiu para outros projetos, porém, Giasone se interessou pelos sons de Sandro e começou a trabalhá-los chamando também João, que havia tocado baixo no Desandation e no Caligans, para então fazer parte do Alanis na Cadeia.
Mais tarde, Samuel ficou sabendo do ocorrido e visitou um dos ensaios da banda, que estava ocorrendo mesmo sem a presença de um baterista e ficou muito entusiasmado com os sons que a banda estava trabalhando e começou a fazer parte do projeto como baterista. A banda passou a trabalhar músicas de Sandro e também resgatar algumas músicas que já estavam prontas desde quando Samuel, Giasone e João tocavam no Desandation.
Em 13 de junho de 2009 a banda fez sua primeira apresentação com a formação original na festa de lançamento do DVD Luau Ubatuba no Areia Summer House.
Em agosto de 2009, João se afasta da banda por motivos pessoais. Marcelo Sakaki, que havia tocado guitarra no Caligans, passa a assumir o contrabaixo elétrico no Alanis na Cadeia substituindo João de maneira temporária tocando com a banda nos eventos: 2º Festival do Clássico ao Pop, 2º Uba Fest Rock e 4º Hip-Hop da Paz, todos em 2009.
No início de 2010, João retorna à banda como integrante original e Alanis na Cadeia realiza mais 3 apresentações nos festivais: Pirata’s Rock Party em 25 de abril, Jam in the House em 08 de maio e 3º Uba Fest Rock em 30 de maio.
Atualmente a banda está ensaiando e planeja gravar seus sons e voltar a se apresentar futuramente.
Por que Alanis na Cadeia? (Nota do Barbieri: esta entrevista foi feita antes da banda entrar para gravar no Mr. Som)
“Muitos perguntam a origem do nome da banda, mas na real, nem nós sabemos muito bem, surgiu de uma brincadeira e acabou pegando entre os integrantes, e sempre que perguntam nós ficamos enrolando falando baboseiras e nunca chegamos a lugar nenhum, então galera: EVITEM FAZER ESSA PERGUNTA, VALEU!!!”
5 Perguntas para Samuel Marques (baterista do Alanis na Cadeia)
One Degrau: Fale um pouco sobre a temática das letras, e quem são os compositores?
Samuel: Crítica social é a temática das letras. Nas nossas músicas nós expressamos de modo particular nossa indignação para com a desigualdade, o desmatamento, o comportamento indecoroso dos humanos, a falta de respeito dos mesmos com o planeta, as guerras por motivos banais, a hipocrisia dos políticos, etc... A banda toda compõe e escreve, mas atualmente a maioria das músicas são de Sandro.
One Degrau: O que você acha da cena Rock'n Roll de Ubatuba?
Samuel: Acho a cena boa! Gosto dos festivais e das bandas que tem originalidade e músicas próprias, as quais não é preciso citar nome.
One Degrau: A banda tem alguma influência musical em comum? (cite bandas).
Samuel: Sim... Nós todos gostamos de Testament, Exodus, Metallica, Cannibal Corpse, Death, Korn, Carcass, Deicide, Obituary, etc...
One Degrau: Na sua opinião, qual a apresentação mais importante que a banda já fez?
Samuel: Bom... É difícil falar a mais importante, mas na minha opinião foi a do Pirata's Rock Party, fomos chamados pra tocar meio em cima da data, mas pra mim foi um dos melhores sons, não sei se foi a acústica do lugar, mas o som estava bem legal e todos da banda ficaram à vontade e não houveram muitos erros!
One Degrau: Quais os planos para o futuro da banda?
Samuel: Estamos aumentando repertório com músicas próprias e planejamos gravá-las e abrir um “myspace”. Mais pra frente, estamos com a idéia de um show próprio, assim que tivermos 1 hora e meia de som.
Flávio Augusto
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