O Terço: Uma banda muito boa com um pé no Rock Progresivo, outro no Rock Rural e a cabeça na MPB.
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O Terço uma joia de banda! Arte: Barbieri
Uma banda muito boa com um pé no Rock Progresivo,
outro no Rock Rural e a cabeça na MPB.
Barbieri comenta: Lá pelos anos 70, assisti em São Paulo muitos shows desta banda contemporânea dos Mutantes, Som Nosso de Cada Dia, Apokalypsis, Veludo e dezenas e dezenas de outras que faziam o rock daquele período. Acho que definir o som do Terço simplesmente como progressivo seria muita simplificação. Eu gostava muito desta banda. Conforme o tempo foi passando, aos poucos ela foi incorporando elementos do que chamaria Rock Rural, um som na linha da banda Crosby, Stills, Nash & Young onde violões e arranjos vocais de alta qualidade eram a ordem do dia. Dentro do Rock Rural, que não deve ser confundido com música caipira, acredito que estas idéias, pelo menos em termos de letras, foram muito bem exploradas pelos seus contemporâneos Sá, Rodrix & Guarabira que mais para frente, com a saída do saudoso Zé Rodrix, mudaria o nome para apenas Sá & Guarabira, um dueto de muito sucesso.
O problema do Terço à meu ver foi sua indecisão em definir-se por um estilo em particular. Não os culpo por, como artistas, explorarem suas potencialidades musicais e por buscarem fama e fortuna mas o som da banda foi mudando muito para o meu gosto. Eu, como roqueiro ouvi muito a música Lagoa das Lontras que foi incluída no seu álbum O Terço II lançado em 1973. Para a época esta músiva era muito pesada e sua letra tipicamente hippie soava na minha cabeça como um hino da minha juventude. Naturalmente, eu queria ouvir mais composições nesta linha.
Mais para frente em 1975 e 1976 a banda lançou dois álbuns excelentes chamados respectivamente Criaturas da Noite e Casa Encantada. Este dois discos pareciam até partes de um mesmo álbum. Com este dois álbuns a banda obteve muito sucesso e quase conseguiu estourar à nível nacional.
Apesar de Sérgio Hinds ser um guitarrista de primeira, ser um lider carismático no palco e, estar sempre acompanhado de uma banda composta de músicos excepcionais, sinceramente, a tendência da banda, tipo Rita Lee, de acrescentar elementos latinos e MPB no seu som foram gradualmente me desencantando. Ir aos shows ao vivo para ouvir apenas uma meia duzia de rocks, mais ou menos, pesadões e ter que aguentar um monte de músicas cujo estilo e a letra não tinham nada à ver comigo foram empurrando-me mais e mais na direção dos Mutantes e do Som Nosso de Cada Dia. Bom, o fato de eu fazer este comentário não quer dizer necessariamente que esta banda seja ruim. Não! Ela é realmente muito boa só que, infelizmente, não é totalmente o meu som! Tanto esta banda é boa que, na época, comprei e ouvi incontáveis vezes os álbuns Criaturas da Noite e Casa Encantada além de ouvir centenas e centenas de vezes a música Lagoa das Lontras. A verdade é que, lá pelo começo dos anos 70, Led Zepellin, Deep Purple, Black Sabbath e Uriah Heep ainda estavam ativos e quebrando tudo e, com este elemento de comparação, ficava até golpe baixo!
Bom, querendo ou não, mais tarde tive que engolir o Punk que forçou-me à reavaliar tudo, voltar à essência do rock. Portanto, pouco depois, quando o Heavy Metal chegou recebi-o de braços abertos! O Heavy Metal tinha muitos elementos do meu velho Hard Rock e para mim chegou com um certo ar the saudosismo e nostalgia.
Mas, voltando ao Terço, obviamente lá pelo começo dos anos 70, eu era muito jovem e ainda não estava mentalmente preparado para apreciar a música do Terço. Hoje, não tenho dúvidas de que está banda é uma das melhores bandas brasileiras de todos os tempos! Coloquei aqui 3 álbuns para vocês ouvirem. O primeiro álbum é o Terço II gravado em 1973. Coloquei ele, mais para que vocês pudessem escutar esta faixa que falei tanto chamada Lagoa das Lontras. O segundo álbum, que já começa tocar automaticamente é Criaturas da Noite lançado em 1975 e o terceiro Casa Encantada lançado em 1976.
Cabe lembrar que a capa do álbum Criaturas da Noite é uma pintura do grande Antonio Peticov, o mesmo que forneceu a pintura para o álbum 1974 lançado pela banda Apokalypsis.
Antonio Celso Barbieri
O Terço: A biografia
Publicado no Muro do Classic Rock em 19 de dezembro de 2010
O Terço é uma banda brasileira formada no Rio de Janeiro em 1968 por Jorge Amiden (guitarra), Sérgio Hinds (baixo) e Vinícius Cantuária (bateria). A banda começou tocando rock clássico, mas logo tendeu ao rock progressivo e ao rock rural e MPB caracterizando o som e a diversidade musical da banda.
Segundo o guitarrista Sérgio Hinds (único membro presente em todas as formações da banda), a palavra terço foi escolhida como nome da banda porque é uma medida fracionária que corresponde a três ou a “terça parte de alguma coisa”, como num rosário. O Terço caiu como uma luva devido a primeira formação da banda, que era a de trio (guitarra, baixo, bateria). Inicialmente, o nome escolhido tinha sido “Santíssima Trindade”, mas para evitar atritos com a Igreja Católica, foi adotado “O Terço”.
História.
Origem
O Terço originou-se basicamente de dois grupos, o Joint Stock Co. (que integrava Jorge Amiden, Vinícius Cantuária, Cezar de Mercês e Sérgio Magrão) e Hot Dogs (que integrava Sérgio Hinds). Todos eles viriam a fazer parte da banda em diversas ocasiões. O Terço surgiu no final da década de 1960 e a primeira formação foi: Sérgio Hinds no baixo, Jorge Amiden na guitarra e Vinícius Cantuária na bateria. Esta formação gravou o seu primeiro LP em 1970, com uma mistura de rock 50, folk e música clássica.
O Terço nesta época tocava em diversos festivais. Com a canção “Velhas Histórias”, composta por Renato Côrrea e Guarabyra, o grupo ganhou o Festival de Juiz de Fora. Em um festival universitário, a banda ficou em 2º lugar defendendo a música “Espaço Branco” de Vermelho e Flávio Venturini (que mais tarde viria a integrar o grupo). A banda também classificou as músicas “Tributo ao Sorriso” (3º lugar) e “O Visitante” (4º lugar), em duas edições do Festival Internacional da Canção (FIC), o que levou a banda a se tornar o grupo revelação pela mídia especializada, com destaque para o vocal trabalhado em falsete, que era uma das características da banda e que encantava o público.
Primeiras Mudanças
Sérgio Hinds havia se afastado do grupo para tocar com Ivan Lins. Foi então que Jorge Amiden chamou Cezar de Mercês para integrar o grupo como baixista. Sérgio Hinds voltou logo depois para completar o quarteto. Com inovação e criatividade, em parceria com Guarabyra, o grupo criou o violoncelo elétrico (tocado por Sérgio Hinds) e a guitarra de três braços (apelidada de “tritarra”, tocada por Jorge Amiden). Foi assim que O Terço lançou um belo compacto duplo com 5 músicas, entre elas, um tema de Bach, que mostrava bem a influência clássica da banda.
Logo depois, Jorge Amiden que até então era a principal mente criadora de O Terço, se desentende com o grupo e o deixa. Em acordo entre os outros três integrantes, Sérgio Hinds registrou o nome “O Terço” para que Jorge Amiden não o fizesse. Após a saída do grupo em 1972, Amiden criou um novo grupo chamado Karma, junto com os músicos Luiz Mendes Junior (violão) e Alen Terra (baixo). O Karma gravou um belo disco ainda neste ano e depois se desfez.
O Terço passou então a ser Sérgio Hinds (guitarra), Cezar de Mercês (baixo) e Vinícius Cantuária (bateria). Ainda em meados de 1972, O Terço participou da gravação do disco “Vento Sul” de Marcos Valle. Também participaram em algumas faixas o trio “Paulo, Claudio e Maurício”, formado pelos irmãos gêmeos Paulo e Claudio Guimarães (flauta e guitarra) e pelo arranjador Maurício Maestro, além do guitarrista Frederiko (Fredera), ex-Som Imaginário. O Terço junto com Marcos Valle fizeram uma turnê por todo país e tocaram no Festival do Midem em Cannes, na França.
Ascensão ao Rock Progressivo
Influênciados pelo rock progressivo inglês, O Terço mudou a sua sonoridade e em 1972 lançou um compacto mais pesado com as músicas “Ilusão de Ótica” e “Tempo é Vento”. No ano seguinte O Terço lançou o segundo disco (homônimo). No disco o grupo mostra que queria mesmo era tocar rock progressivo. O destaque do disco é a longa suíte chamada “Amanhecer Total” (com 6 temas), composto pelos três integrantes e que conta com a participação de Luiz Paulo Simas nos teclados sintetizadores (Módulo 1000), Patrícia do Valle com a voz na introdução do tema “Cores”, Chico Batera na percussão e Maran Schagen encerrando o tema “Cores Finais” no piano. O músico Paulo Moura também participou do disco, tocando saxofone alto na música “Você aí”.
Nova Mudança no Grupo e aproximação com o Rock Rural
Após a gravação do segundo disco, Vinícius Cantuária deixou a banda para tocar com Caetano Veloso. Entraram na banda Sérgio Magrão (baixo) e Luiz Moreno (bateria) para tocar junto com Sérgio Hinds (guitarra) e Cezar de Mercês (guitarra base).
A aproximação do grupo com Sá e Guarabyra deu um guinada na carreira de O Terço. Na época, eles foram convidados a gravar um disco com a dupla (Nunca, 1974).Esta proximidade com o chamado “rock rural” da dupla influenciou muito a sonoridade da banda em sua fase posterior. Sérgio Hinds pediu a indicação de um tecladista para Milton Nascimento, que indicou Flávio Venturini. Com o novo tecladista, O Terço começou, já em 1974, a gravar o terceiro disco da banda. Cezar de Mercês deixou o grupo, mas continuou como compositor e colaborador da banda.
Melhor Fase da Banda
Em 1975, Sérgio Hinds (guitarra), Sérgio Magrão (baixo), Luiz Moreno (bateria) e Flávio Venturini (teclado e viola), concluíram a gravação de seu terceiro disco, o “Criaturas da Noite”. A capa do disco foi elaborada por Antônio e André Peticov e foi chamada de “A Compreensão”. O disco começa com o pulsante baixo de Magrão, introdução do simples rock “Hey Amigo”, composição de Cezar de Mercês que se tornou um dos maiores clássicos da banda. A influência do rock rural é bastante presente nas faixas “Queimada” e “Jogo das Pedras” (ambas de Flávio Venturini e Cezar de Mercês).
A belissíma faixa-título “Criaturas da Noite” (Flávio Venturini / Luiz Carlos Sá), conta com os arranjos de orquestra do maestro Rogério Duprat. O disco traz as instrumentais “Ponto Final” (do baterista Luiz Moreno, que toca piano na introdução da música) e a suíte instrumental “1974″, composta por Flávio Venturini e que fecha com chave de ouro como o maior destaque do disco e já foi eleita a melhor música em todas as enquetes feitas pelos fãs do grupo. Visando mercado internacional, a banda gravou o vocal deste disco em inglês e lançou o “Creatures of the Night”. O disco Criaturas da Noite é até hoje uma das maiores referências entre os discos de rock progressivo nacional e internacional também. Alguns o consideram o maior disco deste gênero no país.
Em 1976, o grupo foi morar em uma fazenda, em São Paulo. Lá foi concebido todo o novo disco do grupo, que levou o nome de “Casa Encantada”. O disco segue a linha do anterior, com rock progressivo, músicas instrumentais e a influência definitiva do rock rural. O destaque inicial fica por conta do percussionista Luiz Moreno que faz a voz solo das duas primeiras faixas do disco, “Flor de La Noche” e “Luz de Vela” (ambas compostas por Cezar de Mercês). A faixa “Sentinela do Abismo” (Flávio Venturini / Márcio Borges) é uma música solo do tecladista no disco (cantada e tocada apenas por ele) com um arranjo de cordas regido por Rogério Duprat. Cezar de Mercês participou como flautista na belissíma faixa-título “Casa Encantada” (Flávio Venturini / Luiz Carlos Sá). Seguindo a qualidade técnica do disco anterior, este é considerado o melhor disco do grupo depois de “Criaturas da Noite”. O disco é encerrado com uma faixa da dupla Sá e Guarabyra, a ruralissíma “Pássaro”.
Segundo informações da banda, O Terço seguia fazendo uma média de 200 concertos por ano. O sucesso de público era total, seja em teatros ou casas de eventos. Nessa época foi que ocorreu o lendário concerto em homenagem aos Beatles junto com os Mutantes. Nos concertos, a banda também tocava músicas inéditas que ainda não haviam sido gravadas ainda, como a instrumental “Suíte” (Flávio Venturini) e “Raposa Azul” (Flávio Venturini / Sérgio Hinds).
Mudança de Tempo
Em meados de 1977, Flávio Venturini decidiu deixar o grupo para fazer um trabalho junto com Beto Guedes. Cezar de Mercês voltou ao grupo e trouxe com ele o tecladista Sérgio Kaffa. Ainda neste ano, com a nova formação, o grupo lançou um compacto com as músicas “Amigos” e “Barco de Pedra”, ambas compostas por Cezar. A sonoridade do grupo se voltou mais para a MPB, mas sem esquecer suas raízes rock-progressivas.
O quinto disco da banda, “Mudança de Tempo”, foi lançado 1978. O disco segue praticamente a linha dos dois anteriores, com músicas instrumentais, progressivas, mas sempre com diversidade musical. Só para lembrar, a formação do grupo era Sérgio Hinds (guitarra), Sérgio Magrão (baixo), Luiz Moreno (bateria), Cezar de Mercês (violão e flauta) e Sérgio Kaffa (teclados). Este disco fechou uma trilogia sonora iniciada com o disco “Criaturas da Noite” e o contrato com a gravadora Underground/Copacabana. A progressiva faixa-título “Mudança de Tempo” (Cezar de Mercês) é um dos grandes destaques do disco. Outros destaques do disco são as participações do maestro Rogério Duprat e de Rosa Maria (que canta uma música chamada “Minha Fé”, uma canção bem ao estilo gospel norte-americano). Este disco confirma O Terço como um dos grandes nomes do rock da década de 1970 apesar de algumas críticas desfavoráveis.
Nesta época O Terço fez o seu primeiro concerto internacional, no chamado “Concerto Latino-Americano de Rock”. Foram três concertos no Brasil (São Paulo no Ibirapuera, Campinas e Belo Horizonte) e dois concertos na Argentina (em Buenos Aires, no Luna Park e em Rosário).
O Fim da Unidade Final.
O Terço vinha cumprindo a sua agenda de concertos normalmente. Mas o desgaste com a gravadora e com gravação do último disco e com as críticas foi desgastando o grupo também. Além disso, Sérgio Hinds havia sofrido um acidente o que o impossibilitou de continuar a tocar por um bom tempo. Para a ocasião, a banda contratou Ivo de Carvalho para ocupar a guitarra e terminar os possíveis compromissos. Ainda em 1978, o maior grupo de rock progressivo dos anos 1970 chegou ao fim. Luiz Moreno foi tocar com sua nova banda “Original Orquestra” e depois foi com Elis Regina. Sérgio Hinds e Cezar de Mercês gravaram discos solos no ano de 1979. Sérgio Magrão junto com os irmãos Flávio e Cláudio Venturini, Vermelho e Hely Rodrigues decolaram com a nova banda 14 Bis.
O Retorno
Em 1982, Sérgio Hinds reatou O Terço com Ruriá Duprat (teclados), Zé Português (baixo) e Franklin Paolillo (bateria), lançando o disco “Som Mais Puro”. O disco contou com a participação de Vinícius Cantuária, tocando e compondo em parceria com Hinds algumas faixas do disco. A banda gravou neste disco uma versão mais compacta da música instrumental “Suíte”, composta por Flávio Venturini que o grupo costumava tocar nos concertos mas nunca havia gravado. Depois o grupo teve um novo recesso. Sérgio Hinds lançou seu segundo disco solo, intitulado “Mar”, no ano de 1986. Na década de 1990 Sérgio Hinds reuniu o grupo periodicamente, com formações diversas, para a gravação de novos trabalhos.
O Retorno Definitivo
Por volta de 2001, Flávio Venturini fez um concerto no DirecTV Hall em São Paulo e convidou nada mais nada menos que seus velhos companheiros dos anos dourados de O Terço. O público pôde ver (ou rever) Sérgio Hinds, Cezar de Mercês, Sérgio Magrão e Luiz Moreno novamente juntos no palco e tocando as músicas do grupo nos anos 1970. O Terço, ao menos por um breve período de tempo, estava reunido novamente. A partir daí, os músicos sentiram novamente a mesma química e a emoção daquela época e resolveram armar um retorno “definitivo”. Começaram então os ensaios para o retorno do grupo. A idéia era a gravação de um disco ao vivo com algumas faixas inéditas. Porém um acontecimento interromperia os planos da banda: o baterista Luiz Moreno sofreu uma parada cardíaca e faleceu, levando o grupo a desistir temporariamente da idéia do retorno. Com o apoio da esposa de Moreno, Irinéa Ribeiro, o grupo resolve continuar o projeto. O trio Sérgio Hinds, Flávio Venturini e Sérgio Magrão, junto com o baterista Sérgio Mello resolvem seguir em frente. Em 2005, enfim, o grupo marca as datas dos 3 concertos (no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais). O primeiro foi dia 4 de maio no Canecão (RJ), onde foi gravado o DVD do grupo também. Nesta noite o grupo tocou quase todas as músicas dos discos “Criaturas da Noite” (75) e “Casa Encantada” (76), além de “Tributo ao Sorriso” (70), “Suíte” (75) e “P.S. Apareça” (96), e o concerto contou com as ilustres participações de Marcus Vianna, Ruriá Duprat, Irinéa Ribeiro e o quarteto de cordas Uirapurú. Na ocasião, foi lançado um CD de um concerto que O Terço fez em 1976, no Teatro João Caetano (Rio de Janeiro). Em 2007, o CD e DVD foram enfim lançados. Texto: Wikipédia.
Integrantes Atuais: Sérgio Hinds (Guitarra, Viola e Vocal)
Flávio Venturini (Teclado, Viola e Vocal)
Sérgio Magrão (Baixo e Vocal)
Sérgio Melo (Bateria)
Ex-Integrantes: Jorge Amiden (1968 A 1972, Guitarra e Vocal)
Cezar De Mercês (1970 a 1974, 1977 a 1978, Baixo, Violão, Flauta e Vocal)
Vinícius Cantuária (1968 a 1973, Bateria e Vocal)
Luiz Moreno (1974 a 1978, 2001 a 2002, Bateria, Percussão e Vocal)
Sérgio Kaffa (1977 e 1978, Teclados, Baixo) Ivo De Carvalho (1978, Guitarra)
Ruriá Duprat (1982, Teclados)
Zé Português (1982, Baixo)
Franklin Paolillo (1982, 1992 a 1995, Bateria)
Flávio Pimenta (1990, Bateria)
Geraldo Vieira (1990, Baixo)
Luiz De Boni (1992 e 1996, Teclados)
Andrei Ivanovic (1992 a 1995, Baixo)
Fernando Fernandes (1996, Baixo e Vocal)
Beto Correa (1998 a 2000, Teclados)
Max Robert (1998 a 2000, Baixo)
Edú Araújo (1998 a 1999, Guitarra a Vocal)
Daniel Baeder (1998, Bateria)
André Gonzales (1999 a 2000, Bateria)
Igor De Bruyn (2000, Guitarra)
Discografia
01 |
02 |
03 |
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06 |
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08 |
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20 |
21 |
Álbuns | ||
01 | O Terço | 1970 |
02 | O Terço II | 1973 |
03 | Criaturas da Noite (Português & Inglês) | 1975 |
04 | Ao Vivo em Londrina | 1975 |
05 | Casa Encantada | 1976 |
06 | Ao Vivo No Teatro João Caetano | 1976 |
07 | Mudança De Tempo | 1978 |
08 | Som Mais Puro | 1983 |
09 | O Terço | 1990 |
10 | Time Travellers | 1992 |
11 | Live At Palace | 1994 |
12 | Compositores | 1996 |
13 | Spiral Words | 1998 |
14 | Tributo A Raul Seixas | 1999 |
15 | Ensaio | 2005 |
16 | O Terço Ao Vivo | 2007 |
Compactos | ||
17 | 01. Velhas Histórias, 02. Tributo Ao Sorriso. | 1970 |
18 | 01. O Visitante , 02. Adormeceu , 03. Doze Avisos , 04. Mero Convite, 05. Trecho da Ária Extraída da Suíte em Ré Maior. | 1971 |
19 | 01. Ilusão de Ótica , 02. Tempo e Vento. | 1972 |
20 | 01. Fields on Fire , 02. Shining Days, Summer Nights. | 1976 |
21 | 01. Amigos , 02. Barco De Pedra. | 1977 |