Barbieri: Vejam video depoimento gravado no CENTRO CULTURAL SÃO PAULO para o projeto MEMÓRIA ARENA produzido por Chicão Santos
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Barbieri no Centro Cultural São Paulo em junho de 2015. Foto: João Silva.
Video depoimento gravado no CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
para o projeto MEMÓRIA ARENA produzido por Chicão Santos (Julho 2015)
Esta matéria foi escrita assim como os vídeos foram produzidos e editados por Chicão Santos
Enquanto pesquisava sobre bandas de rock dos anos 1980 e 1990 para o hotsite especial Memória da Arena Rock, recebi de um dos artistas com quem tive contato um link que me levou ao site do produtor e escritor Antonio Celso Barbieri. Fiquei impressionado com a raridade de algumas gravações ao vivo de shows do projeto Não São Paulo, uma coletânea de bandas lançada pelo selo Baratos Afins no início da década de 1980.
Depois de terminado o hotsite, pude dar mais atenção ao espaço virtual de Barbieri, que, apesar de não morar mais no Brasil, guarda consigo vasto material sobre um período emblemático de nossa história recente no que diz respeito às manifestações culturais dos jovens, principalmente da cidade de São Paulo.
Vendo as inúmeras fotos em cada seção do site, foi difícil não fazer uma relação de Barbieri com o personagem de Tom Hanks no filme “Forrest Gump”, que vai aparecendo em muitos momentos importantes da história durante a narrativa do filme. Da mesma forma, Barbieri surge saindo da adolescência nos anos 70 e percorre a fase final da ditadura militar no Brasil, os anos da abertura política e seus desdobramentos, já com a explosão de movimentos musicais como a Vanguarda Paulistana, punk e o heavy metal, em que se notabilizou.
Para a edição do Memória da Arena deste mês, convidamos Barbieri para um depoimento na Sala Adoniran Barbosa, a arena musical do CCSP. Confira abaixo a entrevista na íntegra, dividida em duas partes.
Parte I – O nascimento da cena heavy metal em São Paulo
Mesmo depois de sua saída do país, Barbieri ainda manteve um forte vínculo com a cena musical brasileira, tendo produzido shows de bandas na Inglaterra e trabalhado como correspondente internacional de uma revista independente. Com o crescimento da internet, encontrou no mundo virtual uma forma de continuar contribuindo para o rock no Brasil, ordenando e agrupando suas histórias para dividir com quem tivesse interesse.
Qual não foi sua surpresa ao constatar que muita gente estava interessada no que ele tem para contar: até hoje o site já contabiliza mais de um milhão e setecentas mil visitas. E talvez ele tenha a melhor definição sobre quem “é” Celso Barbieri, que se declara um filho de Woodstock. Após assistir a inúmeras sessões seguidas do filme sobre o festival, saiu do cinema convencido de que queria viver intensamente aquele estilo de vida. A um alto custo (financeiro e emocional), ele se manteve fiel a essa ideologia rock and roll do “faça você mesmo” por acreditar no poder transformador da música na vida das pessoas.
Chicão Santos
Parte II – O Livro Negro do Rock
Créditos:
Produção, edição de vídeo e texto: Chicão Santos
Câmera: Zé Amado
Áudio: Alvino de Souza
Fotografia: João Silva