48 Hour Film Project: Em 2008 Barbieri atua em vídeo fazendo papel controverso!


angustia legenda

ANGÚSTIA
48 Hour Film Project
London 2008

Escrito por Antonio Celso Barbieri

Mas que angústia! Eu sei, eu sei! O assunto é um pouco controverso! Especialmente para os meus amigos do rock. Mas, esta história, para mim, é muito interessante, foi um grande desafio para ser realizado e simplesmente não merece ser relegado ao esquecimento.

A proposta

Fazer um filme, do começo ao fim, em apenas 48 horas!

Como tudo começou!

Um dia, o telefone tocou. Era Ricardo Alcântara, um amigo, convidando-me para fazer parte do seu grupo chamado The Amigos Writers. Eles queriam participar do 48 Hour Film Project que passava por Londres. Ele achava que eu era a pessoa certa para editar o vídeo. É claro que aceitei o convite!

48 Hour Film Project é um evento que já vem acontecendo, à alguns anos, pelo mundo. A coisa funciona assim: Quando o projeto chega na sua cidade, os grupos que querem participar, registram-se e, no dia marcado, um representante de cada grupo comparece para, literalmente tirar da cartola um estilo. Pode ser drama, musical, comédia, terror, etc. Todos os “curtas”, vem que obedecer certos requisitos básicos que, podem variar de cidade para cidade. Nesta ocasião, estes foram os requisitos obrigatórios:

1) Um dos personagens deveria ter o nome Danny Thompson.
2) Um dos personagens deveria estar fazendo um curso sobre apreciação de vinhos.
3) Em algum momento, teríamos que usar uma lanterna.
4) Incluir a tradicional tela referência de cores no começo do vídeo (baixado da Internet).
5) Seguido pela curta animação do logo do festival (baixado da Internet).

No dia marcado pela organização do evento, Ricardo compareceu e, para sorte nossa, fomos brindados com o tema "drama".

À partir deste momento, a corrida contra o tempo começou! Tínhamos apenas 48 horas para criar uma ideia, escrever um roteiro (script), ensaiar, achar um lugar apropriado, filmar, editar, gravar um DVD  e entrega-lo no ponto de entrega da organização.

Corremos para uma casa,  sentamos todos em torno de uma mesa munidos de uma caneta e uma folha de papel em branco e começamos o "brainstorm".  Éramos apenas 4 pessoas.

As limitações e o processo de criação

Para mim, um dos grandes problemas, seria o tempo perdido buscando um lugar para filmar, sem contar a necessidade de autorizações legais para sairmos com uma câmera filmando pelas ruas de Londres. Se já não bastasse as taxas e burocracia existentes, com esta onda de terrorismo, a coisa andava muito séria e qualquer estrangeiro com uma câmera tinha que tomar muito cuidado com o que filmava.  Em Londres, se você estiver filmando com uma câmera de mão você ainda pode enganar mas, se colocar um tripé no chão a polícia pode surgir como um enxame de abelhas por todos os lados.   

Pensei imediatamente na possibilidade de filmarmos em um lugar fechado tipo um quarto. No entanto, buscava algo mais minimalista, mais atemporal. Ah! Uma barraca! Era só colocar uma barraca dentro de uma garagem, apagar todas as luzes, colocar uma trilha sonora com o som de grilos e já teríamos uma tenda na floresta.

Como chegar na tenda? No escuro, de olhos fechados… ou vendados… possivelmente usando uma lanterna?

Porque alguém chegaria numa tenda de olhos vendados? Talvez alguma coisa, boba, meio romântica?

Eu tinha acabado de ler um livro sobre Nietzsche, um grande filósofo, muito inteligente e, mais conhecido pela sua fala ácida, irônica e pesada. Suas frases fortes ainda continuavam rondando a minha mente. Pensei na possibilidade de colocar um homem e uma mulher tentando reconciliar um relacionamento que estava indo por agua abaixo e, aproveitar a situação para jogar umas frases do Nietzsche bem no meio do diálogo.

Na minha folha de papel, coloquei a ideia básica e um início de diálogo. Fiquei feliz quando minha ideia foi aceita mas, infelizmente, a única mulher do grupo, uma senhora, imediatamente negou-se à aceitar o papel que lhe caberia. Ficamos todos meio perdidos e em silêncio. Depois de alguns minutos, vendo que ninguém tinha uma solução para o problema, soltei a bomba! Porque não adaptarmos o roteiro para uma relação entre dois homens?

Steven Hyndman que já tinha experiência como ator, ofereceu-se, aceitando a ideia imediatamente. Ricardo Alcântara, era o dono da câmera e, desde o começo ficou claro que ele seria o câmera man então, não teve jeito, sobrou para mim!

Já era noite quando cheguei em casa. Fui direto para o computador e trabalhei no roteiro até 3 e meia da manhã. Dormi um pouco e logo de manhã, um sábado (28 de Setembro de 2008), levando uma barraca pequena, uma lanterna e 3 cópias do script fui para a garagem onde seria feito o vídeo.

steven hyndman
Steven Hyndman


Chegando lá, encontrei-me com Ricardo Alcântara. A garagem estava uma bagunça e perdemos um tempão abrindo espaço para montar a barraca. Steven Hyndman,  chegou lá pelo meio-dia e imediatamente, cada um com seu roteiro, começamos os ensaios. Primeiro, com os scripts nas mãos, lemos os diálogos muitas e muitas vezes. Quando já estávamos confortáveis com o texto, fomos pouco a pouco nos libertando do mesmo, abrindo espaço para a improvisação e desenvolvendo os nossos personagens.

Mais tarde, paramos para o almoço, ficamos meio isolados, concentrando-se nos nossos textos e, mais ou menos, dentro dos nossos personagens. Voltamos para a tenda, na garagem. O lugar era frio e o chão muito mais. Comecei ter dor nas costas e ficar cada vez mais desconfortável. Usei a dor e joguei tudo no meu personagem.

Como tinha concebido e escrito todo o texto, sabia exatamente como queria que ele fosse interpretado. Minha ideia era fazer um comentário social mostrando o lado difícil dos relacionamentos. Seria algo meio Woody Allen sem o lado cómico ou satírico, um drama sério sobre relacionamentos. Não queria fazer apenas mais um filme gay cheio de estereótipos. Queria que o vídeo trata-se do assunto com o devido respeito, resultando num trabalho que todos os sexos pudessem entender.

Um outro aspecto que gostaria de salientar é que, em se tratando de um relacionamento multi-racial, propositalmente decidi que inverteria os papéis e colocaria o brasileiro como aquele que sustenta a casa. Porque, como vocês devem já ter notado, aqui na Inglaterra, existem muitos casos de políticos e gente em altos cargos tendo relacionamentos com brasileiros. O último caso que me vem à mente, foi o do namorado do jornalista do The Guardian.

A filmagem

Nós perdemos um tempo precioso filmando 3 vezes toda a peça com uma câmera fixa instalada em um tripé fora da tenda. Os resultados ficaram muito pobres. Então fizemos uma experiência e filmamos 3 vezes com a câmera em movimento dentro da tenda. Os diálogos foram feitos do começo ao fim, sem cortes.  Desta experiência, a primeira filmagem, apesar de imperfeita, foi a melhor, mesmo porque, estávamos numa corrida contra o tempo que, acabava rapidamente.

A edição

Domingo, o dia seguinte foi o dia que reservamos para a edição do vídeo. Foi um dia de luta do começo ao fim. Para começar, minha câmera DV mostrou-se incompatível com as fitas gravadas por Ricardo Alcântara. Então, quando Ricardo chegou com sua câmera, por alguma razão obscura, o software que eu estava usando (iMovie HD) não queria importar o vídeo no computador. Depois, para fazer as coisas mais difíceis, antes de Ricardo chegar, já tinha adiantado o serviço e começado a edição do vídeo incluindo no começo a barra de ajuste de cores e a introdução do vídeo com o logo do festival. Criei um projeto no computador usando a dimensão 4:3, só para descobrir que Ricardo havia filmado tudo em 16:9 (widescreen). Fui forçado e refazer o projeto novamente!

Quando acabei a edição do vídeo, achei que, na história, terminar apenas apagando a luz, criava um tipo de anticlímax, parecia que estava faltando alguma coisa. Tínhamos que terminar a história com algo mais impactante, tipo uma surpresa! Porque não um tiro?

No final, também lutamos para render e exportar o vídeo e até o ultimo minuto estávamos com medo de que teríamos problemas com a sincronização do vídeo e áudio.

Em cima da hora, gravamos o DVD e, Ricardo saiu correndo, tomou um taxi e conseguiu entrega-lo, no último minuto, nas mãos dos organizadores do evento.

Considerando-se todos os problemas logísticos, tecnológicos e de tempo que enfrentamos, ainda mais que, reconhecidamente tenho um sotaque muito forte, até que o resultado final não ficou tão mau.

A apresentação

Todos os vídeos foram apresentados, uma semana depois, em sequência, no mesmo dia, no telão do cinema Renoir, no centro de Londres. O cinema estava lotado e, estaria mentindo, se não dissesse que foi uma experiência muito emocionante. Vários curtas passaram antes do nosso. A plateia reagia às vezes rindo com deboche ou mostrando total apatia. Alguns vídeos tinham uma qualidade técnica muito superior ao nosso. Entretanto, nenhum dos vídeo era sério como o nosso ou tocava no tema homossexual. Desde que nosso vídeo começou, o silêncio foi total e, quando no final, ouviu-se o tiro, pudemos ouvir vários murmúrios que terminaram em aplausos quando rolaram os créditos finais. Foi um alívio! Aparentemente o diálogo e a intensa movimentação de câmera contribuiram para criar um clima pesado e desconfortável que prendeu a audiência até o fim.

No final das apresentações um representante de cada grupo foi lá frente do telão para responder as perguntas da plateia. Steven Hyndman, o único inglês do nosso grupo, foi lá para a frente. Eu já o tinha orientado à não dizer quem foi o responsável pelo tiro e, como esperado, esta era a única coisa que a plateia queria saber. :-)

Quando as luzes do cinema acenderam-se e levantei-me da  minha poltrona para junto com Andrea, minha esposa, e nosso grupo, nos retirarmos do cinema, foi curioso ver a reação de algumas pessoas me reconhecendo. Nas escadas rolantes saindo do cinema uma garota com seu namorado aproximou-se para perguntar-me se eu era italiano. :-)

Eu confesso que achei a experiência de atuar fascinante, hipnótica e viciante. Fiquei ainda uns dias com sentimento de revolta contra o coitado do Steven que, alias propositalmente evitei fazer amizade desde o começo. Eu não o conhecia e o projeto durou apenas 48 horas. A última vez que eu o vi foi no cinema. Curiosamente, a pessoa que parece que ficou mais surpreendida com isto tudo foi minha esposa Andrea que, acabou conhecendo mais uma faceta do Barbieri, o Barbieri ator :-)

Antonio Celso Barbieri

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steven barbieri e ricardo
Steven Hyndman, Barbieri e Ricardo Alcântara na fente do Renoir Cinema. Foto: Andrea Barbieri

ricardo e barbieriRicardo Alcântara e Barbieri. Foto: Andrea Barbieri

steven e barbieri Steven Hyndman e Barbieri. Foto: Andrea Barbieri

DANNY & MAX
(The Original Script)

Peça em um ato escrita por Antonio Celso Barbieri

IN THE DARK OF A FOREST...

MAX: Do you think was it really necessary to blindfold me?
DANNY: Yes!
MAX: Where are you taking me?
DANNY: You will see?
MAX: Well, I can't see anything!
DANNY: Patience!
MAX: Patience is not my strong point... you know?
DANNY: Oh! How I know...
MAX: What are you trying to say?
DANNY: Nothing really.... We are nearly there....

THE SOUND OF UNZIPING THE ENTRANCE OF A TENT

DANNY: Be careful now, bend your knees and get inside...
MAX: (makes a complaining noise)
DANNY: I told you!

THE SOUND OF ZIPING ON THE ENTRANCE OF THE TENT

DANNY: You can take out the blindfold!
MAX: (he takes the blindfold to find the light of a torch pointing to his eyes) Can I have my glasses now? Where are we?
DANNY: Here it's (passing the glasses). We are in a tent!
MAX: Of course we are in a tent Mr Danny Thompson.
DANNY: Why are you upset?
MAX: I am not upset!
DANNY: Yes you are! You only call me Mr Danny Thompson when you are upset!
MAX: You did not answer my question! Where are we?
DANNY: We are, somewhere in a forest.
MAX: So!
DANNY: We are in a holiday, far from everything and everybody so we can talk.
MAX: You and your little ideas, you are so...

AUUUUUUUUUUUUUUH!

MAX: (grabbing Danny by the arm) Oh my God! What was that?
DANNY: Most probably a wolf! By the way, what God has to do with it? You do not believe in anything!
MAX: Do not put words in my mouth!
DANNY: We are together for some time...
MAX: And. you are feeling the crunch...
DANNY: Do not put words in my mouth!
MAX: Uhhhh!
DANNY: There is a limit for everything...
MAX: Uhhhh! Tell me more! Don't you love me anymore?
DANNY: The root of a psychosis generally is a result of two conflicting feelings.
MAX: Love and Hate?
DANNY: Exactly!
MAX: Are you psychotic! (Laughing)
DANNY: You are a prate and a prank! You have no feelings at all! You had been fighting so hard to defeat the monsters that you became one. When you stares to the abyss the abyss stares to you!
MAX: So, am I you abyss? The distance... Our distance. It’s your own doing! You put this wall between us! Please tell me Mr Righteous where have you been for the last 3 months every Wednesdays and Fridays after work? Do you think I am stupid?
DANNY: Well, I had been doing a wine course!
MAX: I am very disappointed! I told you it was a waste of time and money! My money!
DANNY: First of all I paid with my savings! Secondly who do you think you are? God! Do you know why you can't be God? Because you have a stomach and I think “The King” leaves there!
MAX: (ignoring, looking to his nails) Very funny!
DANNY: Seriously, I do not know why I am still with you! Probably there is some madness in love and some reason in madness...

THE SCENE CHANGES ABRUPTLY

MAX: (arriving on the living room of an apartment) What do you think you are doing?
DANNY: (he is in a yoga position with his eyes closed. He opens his eyes, look to MAX with confidence and showing some irony) What do you think I am doing? I am training!

The End

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Comentários

jayme firro posted a comment in Rock Brasileiro (1974/1976): Parte III
Oi Gil. Boa lembrança !. O Alpha Centaury era formado pelo Edu Rocha - percussão , (Ex Brasões), pelo Sergio Bandeira - Violão e voz (ex Albatroz) e mais duas vocalistas. ( Creio que atuaram no grupo a Clarita , Walkíria e Vera Lúcia mas não lembro a ordem de participação delas.) Assisti uma apresentação do grupo em 73 ou 74 levado pelo Edu Rocha. Eles tocavam música progressiva de altíssima qualidade entre elas lembro de uma chamada "Tunel dos Ventos" Na época eu frequentava um restaurante e antiquário chamado " Solar Dom João V " no Itaim Bibi, onde o Edu Rocha ir jantar com a Bibi Vogel que era sua parceira em um trabalho paralelo de música sul americana. Tinha um palco com piano e instrumentos onde os clientes podiam tocar após o jantar. Além da bateria e percussão ele tocava violão e assisti canjas dele nessa casa e apresentações em casas noturnas do Bexiga. Seu trabalho individual era também de altíssima qualidade assim como o do Sergio, enfim, vamos pedir para que a música deles não se perca na névoa do tempo e surja algum registro da época. Um abraço a você e a todos.
Joomla Article about 2 years ago
Barbieri, querido! Muito obrigado pelas palavras de incentivo. Super abraço do amigo Pevê.
Joomla Article about 2 years ago
Excelente lembrança Barbieri! Apesar de minha geração ter sido “a próxima da fila” sinto me beneficiado pelo movimento pro rock que esta discussão causou. Pra galera que curte as histórias e desdobramentos, e pq não dizer “desbravamentos” desta época vale recomendar o seu livro auto biográfico e o obviamente, o Livro Oculto do Rock.
Joomla Article about 2 years ago
Legal a matéria, mas Baribieri toquei no Kafka de 85 a 90 não eramos "pop rock" e nem tinhamos amigos influentes ...rs ! abrx
Joomla Article about 2 years ago
o pepe melhorou muito (TSC!) essa semana ele estava propagando (sim, de propaganda) que o talibá é a grande força anti-imperialista e revolucionária de toda história moderna... um verdadeiro fantoche de neo-fascistas euroasianos. Só uma pessoa desonesta intelectualmente defende talibã para contrapor imperialismo americano. e ele faz isso porque recebe muito bem de seus patrões de mídias estatais chinesas. Que não passam de um outro império, e este tem campos de concentração e vigilância digital totalitária sem precedentes
Joomla Article about 2 years ago
Jefferson Ribeiro Basilio posted a comment in Soul of Honor
Muito muito louco esse som amigos,tenho o cd que comprei numa loja de CDs usados a uns 20 anos atrás,nunca cansei de escutar essa sonzeira mano, que que isso cara !!! Sem palavras para esse cd,som pensarão guitarra arrastada,bateria empolgante , vocal show muito show mesmo....
Joomla Article about 3 years ago
O cd "As cores de Maria" veio num lote de cd´s misturados... como brinde. Escutei hoje e achei sensacional esse trabalho.
Joomla Article about 3 years ago
Gostei muito da história dela, cheguei até essa página porque achei o tarot dela na rua, e fui investigar de quem era. Parabéns
Joomla Article about 3 years ago
Dimensões parelalas podem existir, estamos mais perto de descobrir do que nunca
Joomla Article about 3 years ago
Penso muito parecido com voce. Sempre bom de ouvir e ler!
Joomla Article about 3 years ago
Muito bom esse material sobre essa grande banda brasileira!!! Goste muito,sensacional!! longa vida ao rock progressivo brasileiro!!!
Joomla Article about 4 years ago
Roberto Giovani posted a comment in Karisma
Um sonho so e bom quando se sonha junto. Ola Heli! Ola Rudi! Realmente vocês foram the best! Beijos e abraços de seu eterno amigo Roberto!! Rock & Roll jamais morrera pois o Karisma é uma das bandas que não deixam isso acontecer ! PAZ & AMOR SEMPRE!!!!
Joomla Article about 4 years ago
Gil Souto posted a comment in Rock Brasileiro (1974/1976): Parte III
Muito bom ! Quero ler e reler . Importantíssimos registros! Tava procurando algo sobre o Sérgio Bandeira ( do Bexiga e me deu o primeiro ácido! ) e de uma Banda que se chamava Alpha Centauri !!! Bons tempos de intensa e prazerosa loucura!
Joomla Article about 4 years ago
Caras.... estudei com ele no início dos anos 90 e com certeza um grande músico e mestre , tive a honra de acompanhar algumas sessões de gravação de seu primeiro CD e foram lições de profissionalismo e talento!!!!! Abraço Indio Manuel Marquez Prior
Joomla Article about 4 years ago
Rodolfo Ayres Braga posted a comment in Raimundo Vigna: Memórias de um b(r)oqueiro
Querido Irmão Vigna conterrâneo,amigo desde 1970...Superb batera!
Joomla Article about 4 years ago
Ouvi pela primeira vez aos 16 anos ( em uma fita k-7 que foi copiada pela molecada roqueira da cidade de Cataguases, no começo dos anos 90). Quatro anos depois consegui um CD também pirata... somente hoje aos 44 anos consegui o CD original ( presente atrasado do dia dos pais - meu filho tem 17 anos)... Simplesmente fantástico, talvez o mais rock and roll de tudo que já foi lançado no Brasil...
Joomla Article about 4 years ago
Nathan Bomilcar posted a comment in Scarlet Sky
Saudoso primo Guto Marialva. Deixou sua marca!
Joomla Article about 4 years ago
Eliana posted a comment in Tony Osanah: Um argentino bem brasileiro
Olha só... A Internet é uma mãe... Eu era superfã da Banda Raíces de América... Sou coetânea do Tony. Não sabia que ele tem essa história de vida tão linda. Eu gostaria de desenvolver um projeto desse tipo mas não sou boa o suficiente nisso. Fiquei emocionada com a história dele dando aula de música para os jovens presos. A música faz esse milagre. É por isso que amo uma boa música e, se eu pudesse, seria uma... Deus o abençoe!
Joomla Article about 4 years ago
Matéria bacana! Uma pena perder material das bandas e do evento...
Joomla Article about 5 years ago
Meu nome é Sérgio, eu sou o baterista da banda Vienna ( atualmente BLACK VIBE) e gravamos a música Sexo Arrogante, que foi feita 2 horas antes de entrarmos na sala de gravação.
Joomla Article about 5 years ago
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